quarta-feira, 27 de maio de 2009

Controvérsias sobre o que eu não sei de mim.

Controvérsias sobre o que eu não sei de mim. (Por Adriano Goulart)


Penso em tanta coisa e ao mesmo tempo não penso em nada. De que adianta tanta informação se não sei me relacionar?
Tenho medo, dificuldade de conversar, sou tímido. Tudo não passa de mera técnica. Incorporo o personagem que eu não sou e vivo sorrindo. O que eu gosto, dá preguiça às outras pessoas. Então porque as aprendi?

A incompletude humana. Dói saber disso. Que somos pequenos. Medíocres. A religião me conforta, mas não a ponto de me fazer esquecer dela. O limite, o passageiro. Sou ridiculamente real, mas divinamente irreal. Como conviver com isso?

Amo pessoas demais para não saber quem eu amo. Aliás o que é o amor? Todo mundo pergunta. Mas será que existe mesmo? Amor de mãe é fato. Já se basta. Mas e o amor entre os outros? Seriam apenas objeto de interesse? Porque a escolha é tão cruel? Porque nossas decisões são tão efêmeras. Fazer-se certo é sinal de que tudo vai dar errado. Não há caminho único e isso é foda.

To triste e não sei por quê. Apaixonado e não sei por quem. Estudar? Trabalhar? Viver.. Me esbaldar! Sou covarde demais para isso. De onde vem a minha covardia? Tenho isso desde pequeno. Excesso de responsabilidade? Preciosismo?

Quero me encontrar. Já estou cansado. Reforço a cada dia a minha contradição. Sou feliz? Que merda de coisa é essa? A certeza da total incerteza. Como explicar? Vivo.

Procurando entender...

Penso em nada e ao mesmo tempo me vem tudo... Informar-me é fazer por onde para me relacionar. Quando sei, ainda que pouco, por si só, já sou alguém. Ou me sinto assim.

O medo é positivo, meu limite contra minha própria barbárie. Não converso, pois as pessoas também não fazem isso. Elas apenas balbuciam. Robôs prontos para repetirem o que ouviram. “Eu não acho mais graça nenhuma nesse ruído constante que fazem as falas das pessoas falando, cochichando e reclamando... o que eles querem mesmo é reclamar” (Arnaldo Antunes). Sou tímido, afinal ficar calado algumas vezes é uma virtude. Falar é justo e necessário em momentos oportunos. E isso eu o faço relativamente bem.

A técnica é para ser usada. O que diriam os grandes comunicadores sem a mesma? Mascaras são para serem usadas. Alguém realmente se conhece? Ou conhece-se justamente a máscara mais utilizada? A do bonzinho, do chato, do fortão ou inteligente... etc. Sorrir, é o que mantém a minha armadura. Atrás dessa defesa, no ser humano há feiúra. Rancor.

Eu gosto de coisas que as pessoas não sabem o que são. Por isso não falam. São burras, assim como eu sou com o que elas gostam. Mas as minhas eu aprendi, porque são elas que me fazem. Minha personalidade. O que eu me interesso. Não sei de quando é isso. Mas é assim.

A dor da incompletude humana só se justifica porque a responsabilidade da totalidade de Deus é um fardo que eu não quero jamais carregar. Nossa mediocridade só é viável porque fomos feitos assim. Não escolhemos por isso, embora queiramos virar o olho para a luz refletida na parede.

O que a religião faz para mim, é direcionar-me naquilo que sou, ou naquilo que senti de Deus, o criador. Se estivesse na Índia ou Paquistão, não seria muito diferente. Uma forma de me relacionar com aquilo que conheço tanto. Que é íntimo de mim, e que as vezes, é tão presente em mim.

Sou ridiculamente regal e adorei o trocadilho. Mas também sou Goulart, Ribeiro, da Silva, Pereira e tantos outros..Eu sou todo mundo. E também sou único. Isso me faz divino. Espetacular. Viver é buscar de alguma forma o entendimento disso. Conviver com o improvável. Porém certo.

Sobre o amor, to completamente perdido. Tenho amor, paixão, tesão, carinho e mansidão... Tirando o que recebo como amor materno, não sei quem é quem nesse complexo de sentimentos. A mulher mais linda pra mim é aquela que eu ainda não conheci. Meu amor platônico. Mas é também totalmente mentirosa. Pois não vai existir nunca. Isso eu sei. A mulher mais linda para mim, passa então a ser aquela que estou a cada dia. E mesmo assim não a conheço. Porque eu nunca vou conhecer ninguém. Eu mesmo me procuro e ainda não me achei!

A escolha eu ainda não fiz. Sei que ao fazer eu completo minha covardia. Mas não escolher por si só já não é um ato pobre e vazio? Ficar em cima do muro não é totalmente medíocre? Escolhas – conseqüências. É assim que funciona. Não há certo ou errado. Há caminhos. Então procuro estabelecer o meu de forma correta.

To feliz. Porque posso ficar triste. A humanidade do meu ser me faz ser um ser. Apaixonado e não sei por quê? Por quem? Quando? Estudar? Trabalhar? Esbaldar? Sei lá... Eu tenho que criar coragem. A morte é vindoura e isso me incomoda. Porque cada instante é um alerta para eu me apressar a viver. Não sei como, mas é. Seria realmente covardia? Ou esperteza? Tudo que me programei até agora eu de certa forma eu fiz. Sou um vitorioso. Um iluminado por Deus. Mas quero sentimento e não estou encontrando. O que foi? Porque sinto falta disso? Onde foi parar? Porque tanta sensação incomoda? Será o cansaço?

Quero realmente me encontrar. Mas quem não quer? Alguém já se encontrou? Sabe realmente do Deus que está definitivamente no seu interior? No seu coração? Sinto que Ele está aqui. Que é a minha alegria. O meu milagre da vida. O meu encanto. Vem Senhor... Faz-me viver. Já é tarde e a noite já vem.

Vem.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

SOBRE A TRANSITORIEDADE DOS SUPORTES

Sobre a transitoriedade dos suportes


Umberto Eco - Do The New York Times

No encerramento da jornada Escola para Livreiros, destinada a Umberto e Elisabetta Mauro, em Veneza, falamos, entre outros assuntos, da transitoriedade dos suportes de informação. O monólito egípcio, a tabuleta de argila, o papiro, o pergaminho e, obviamente, o livro impresso, já foram suportes para a informação escrita. Este último, até agora, demonstra que sobrevive bem por quinhentos anos, mas somente quando feito de papel à base de algodão. A partir da metade de século XIX, passou-se ao papel à base de madeira, e parece que este tipo de papel dura, no máximo, setenta anos (de fato, basta manipular jornais ou livros da década de 1940 para ver que muitos deles se desmancham quando folhados). Portanto, há muito tempo são realizados congressos e são estudados meios diferentes para salvar todos os livros que enchem as nossas bibliotecas - uma das soluções mais bem-sucedidas (mas praticamente impossível de ser aplicada a todos os
 livros existentes) é escanear todas as páginas e copiá-las em um suporte eletrônico.

Mas nesse ponto nos deparamos com outra questão: todos os suportes para a transmissão e conservação da informação, da foto ao filme de cinema, do disco à memória USB que usamos no nosso computador, são mais perecíveis do que o livro. Sabemos muito bem disso: nas velhas fitas cassetes em pouco tempo a fita se enrolava, tentávamos desembaraçá-la introduzindo um lápis no carretel, muitas vezes sem êxito; as fitas de vídeo facilmente perdem as cores e a definição e quando usadas para estudar, tendo que adiantá-las e rebobiná-las com frequência, estragavam-se mais rapidamente. Também tivemos a oportunidade de comprovar qual a duração de um disco de vinil antes de ficar muito riscado, mas ainda não sabemos quanto tempo duraria um CD-ROM, já que, sendo a invenção que podia substituir o livro, saiu rapidamente do mercado porque podemos acessar o mesmo conteúdo on-line e com um custo mais em conta. Também não sabemos qual será a
 duração de um filme em DVD, apenas sabemos que quando a vemos muitas vezes, começa a apresentar problemas. E, da mesma forma, não tivemos tempo material de comprovar a duração dos discos flexíveis (os floppy disk) para computador: antes que pudéssemos descobrir, eles foram substituídos pelos disquetes, e estes pelos discos regraváveis, e estes pelos pen drives. Com o desaparecimento dos diferentes suportes, também desapareceram os computadores capazes de lê-los (penso que ninguém mais tem em casa um computador com compartimento para o floppy) e quem não copiou no suporte seguinte o que tinha no anterior (e assim por diante por toda a vida), perdeu tudo irremediavelmente (a não ser que guarde no porão uma dúzia de computadores obsoletos, um para cada suporte desaparecido).

Então, sabemos que todos os suportes mecânicos, elétricos e eletrônicos são perecíveis em curto prazo, ou não sabemos quanto tempo duram, provavelmente nunca o saberemos. Enfim, basta uma queda de tensão, um raio no jardim ou qualquer outro acontecimento muito mais banal, para desmagnetizar uma memória. Se a eletricidade faltar por um longo período, já não poderíamos usar nenhuma memória eletrônica. Mesmo eu tendo gravado na minha memória eletrônica todo o Don Quixote, não poderia lê-lo à luz de velas, deitado em uma rede, em um barco, na banheira, em uma cadeira de balanço, da forma que um livro me permite fazê-lo nas condições mais precárias. E se o computador o ou e-book cai do quinto andar, certamente terei perdido tudo, mas se o livro cai das minhas mãos, no máximo, as folhas se soltam.

Os suportes modernos parecem estar mais direcionados à difusão da informação do que à sua conservação. O livro, no entanto, é o principal instrumento de difusão (pensemos no papel desempenhado pela Bíblia impressa durante a reforma protestante) e, ao mesmo tempo, de conservação.

É possível que daqui a alguns séculos a única forma de ter notícias sobre o passado, depois de todos os suportes eletrônicos terem se desmagnetizado, continue sendo um belo incunábulo. E, entre todos os livros modernos, sobreviverão aqueles muitos feitos com papel de alta qualidade, ou os que agora propõem muitos editores, feitos com papel livre de ácidos.

Não me considero um reacionário preso ao passado. Em um disco rígido portátil de 250 gigas, gravei as maiores obras mestras da literatura mundial e da história da filosofia: é muito mais confortável recuperar do disco rígido em poucos segundos, uma citação de Dante ou da Summa Theologica, que levantar-se e pegar um volume pesado nas prateleiras mais altas. Mas estou feliz de os livros continuarem nas minhas prateleiras, é uma garantia da memória para quando os fios dos instrumentos eletrônicos entrarem em curto.

Umberto Eco é filósofo e escritor. É autor de "A Misteriosa Chama Da Rainha Loana", "Baudolino", "O Nome da Rosa" e "O Pêndulo de Foucault". Artigo distribuído pelo The New York Times Sybdicate.
Fonte: http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI3718541-EI12929,00.html

quinta-feira, 14 de maio de 2009

BABEL BIBLIOTECÁRIA

BABEL BIBLIOTECÁRIA
 
No princípio Deus criou o bibliotecário. Disse Deus: "funda bibliotecas por todo o mundo, seleciona os documentos de melhor qualidade, organiza a informação, presta serviços de excelência e vela pelo interesse dos usuários.
 
Mantém atualizado o catálogo e confortável a sala de leitura, porém não escutes a Voz das Trevas, porque se o fizeres te confundirás e desaparecerás como profissional".
 
O bibliotecário fez tudo quanto Deus lhe pediu. Ergueu bibliotecas em belos edifícios e nelas colocou todo tipo de documento criado pelo homem para registrar a informação: tabuletas de argila, rolos de papiro ou pergaminho, tábuas de pergaminho ou papel, livros, revistas, diários e boletins impressos e toda a gama de documentos iconográficos, audiovisuais, tridimensionais e legíveis por computador, incluindo aqueles disponíveis na Internet.
 
 Inventou e reinventou o catálogo (e com ele a recuperação da informação), que evoluiu desde as antigas bibliotecas sumárias até as bibliotecas ciberespaciais. O mesmo sucedeu com múltiplas ferramentas e métodos de trabalho: normas de catalogação, sistemas de classificação, vocabulários controlados, a análise por facetas e a indexação pré e pós-coordenada, o serviço de referência e o de circulação, incluindo o empréstimo interbibliotecário e a comutação bibliográfica.
 
 Capacitou as pessoas em todo o necessário para acessar a informação. Adotou normas de qualidade e definiu indicadores de desempenho específicos para as bibliotecas, com o fim de avaliar e melhorar seus processos, produtos e serviços. Para tudo ele utilizou a tecnologia de ponta disponível em cada época e em cada lugar, desde a punção requerida para a escrita cuneiforme até o computador e as telecomunicações do século XXI.
 
 Ergueu sua voz contra a censura e em defesa do direito de todos à informação. Elevou sua carreira aos mais altos níveis universitários, convertendo-a em uma profissão útil, nobre e digna.
Entretanto numa manhã, enquanto o bibliotecário realizava suas tarefas habituais, ouviu uma voz rouca e tenebrosa que lhe chamava: "Vem, aproxima-te". O bibliotecário voltou a cabeça e percebeu entre incrédulo e surpreso, a visão de uma árvore seca e retorcida, de negro tronco e negros ramos.
 
A voz insistiu: "Vem, aproxima-te".
Temeroso, mas cheio de curiosidade, o bibliotecário se aproximou com precaução. Uma sensação sobrenatural se apoderou dele e o negro manto da noite cobriu o local, em pleno dia.
 
"Vem, aproxima-te, não tenhas medo" - voltou a escutar.
 
"É a Voz das Trevas?" - perguntou o bibliotecário com ingenuidade. "Deus me recomendou que não te escute".
 
"Não digas bobagens; dialoguemos e verais que esta conversa te interessa" - disse a Voz.
 
O bibliotecário se aproximou da estranha planta, o suficiente para ver as víboras que se arrastando pelo solo começavam a enroscar-se no tronco.
 
"Quem é?" - perguntou intrigante a Víbora Primeira, mostrando sua venenosa língua de duas pontas.
 
"Sou o bibliotecário" - respondeu este com segurança.
 
"Ha, ha, ha!… Pobre… Em que mundo vive? Não sabes que agora te chamas documentalista?".
 
"Que estás dizendo?" - interveio a Víbora Segunda - "o correto é especialista da informação ou cientista da informação".
 
"Gestor de informação, querida, os outros termos já eram" - interrompeu a Víbora Terceira.
"Melhor em inglês, information manager" - opinou a Víbora Quarta - "e se for chefe: "chief information officer" ou "CIO".
 
"Eu prefiro gestor do conhecimento, knowledge manager ou chief knowledge officer" - ajuntou a Víbora Quinta com ares de sabe-tudo.
"Mas com esses títulos, ninguém vai saber quem eu sou e o que faço".- protestou o bibliotecário".
 
"Precisamente, disso que se trata" - informou-lhe a Víbora Sexta - "todo mundo se perguntará o que é que faz essa pessoa, e como ninguém gosta de passar por ignorante, limitar-se-ão a dizer… Ahhh! Que interessante!".
 
"Bibliotecário!" - debochou com desprezo a Víbora Sétima - "Não existes! Desapareceste com o meteoro que extinguiu os dinossauros!".
Ressoavam ainda em sua mente as risadas de zombaria dos répteis interlocutores, quando o bibliotecário se deu conta de que, repentinamente, a visão havia desaparecido. Invadido pelo temor, se ocultou entre as estantes do depósito.
 
Dali escutou a voz de Deus que lhe chamava:
"Bibliotecáááááaáááário, onde estás?… Que fazes aí?… Por que te escondes?".
"Porque me dá vergonha que me vejam nesta profissão de idiota que tenho" - respondeu o bibliotecário, sem atrever-se a levantar a cabeça do solo.
 
"Quem te fez pensar que é uma profissão de idiota? Acaso prestaste atenção á Voz das Trevas?" - perguntou Deus.
 
"As víboras me chamaram com insistência e não pude evitar…" - murmurou covardemente.
Então, Deus se enfureceu com o bibliotecário e pronunciou seu severo castigo:
"Por haver escutado a Voz das Trevas viverás para sempre na confusão e falta de identidade.
 
Tirar-te-ão a Direção da Biblioteca que será ocupada por outros profissionais, ainda que não saibam nada a respeito, enquanto o público será atendido por um empregado administrativo que ganhará mais que tu.
 
Tu te ocuparás dos processos técnicos, e todos te farão sentir que "somente serves para fazer fichas". Quando solicitares um ajudante catalogador, te enviarão pessoal de baixa qualificação, em tratamento psiquiátrico, e nunca te comprarão um tesauro atualizado. Em média, ganharás um salário de fome e nunca conseguirás um estatuto profissional que te proteja".
 
"Qualquer um virá e te dirá: "não se diz usuário, e sim, cliente" e tu o repetirás como um papagaio, ainda que tenhas deixado a vida para satisfazer ao usuário. Ou te dirão: "o paradigma da biblioteca não é a conservação mas o acesso" e tu te impressionarás com a frase, embora tenhas passado séculos facilitando o acesso.
 
 Teu lugar de trabalho será chamado centro de documentação, centro de materiais didáticos, centro de informação ou centro de gestão do conhecimento, e quando a confusão entre todas estas organizações - que no final fazem a mesma coisa – for incontrolável, então as chamarás unidades de informação ou UI.
 
E é claro, a sociedade não será capaz de diferenciá-las e continuarão chamando-as biblioteca".
 
"Víboras nacionais e estrangeiras proporão cursos inúteis nos quais aprenderás apenas que catalogação se chama agora representação descritiva ou descrição bibliográfica e que a classificação passou a ser organização do conhecimento; termos desconhecidos para coisas que tu mesmo inventaste.
 
Além de ser confundido, pagarás estes cursos a preço de ouro e sairás deles sabendo o mesmo que sabias antes de inscrever-te".
 
"Porei inimizade entre os bibliotecários universitários e os de bibliotecas públicas e farei proliferar os cursos de Biblioteconomia de 1 a 5 anos, onde todos levarão aos mesmos cargos e salários, assim permanecerão eternamente divididos e frustrados. Jamais conseguirás estar de acordo com outro bibliotecário".
 
"Até que chegue o dia em que avalies seriamente tua profissão e tua própria terminologia, avalies a ti mesmo e aos numerosos bibliotecários que têm oferecido sua criativa contribuição para que, durante milênios, os seres humanos tenham podido acessar a informação. Então, se assim o fizeres e compreenderes, eu te perdoarei".
 
Tradução para português por Maria das Mercês Apóstolo
Revisão por Marcelo Silveira
 
Este texto é anônimo e foi lançado na Rede em espanhol por Ana María Martínez Tamayo
La Plata, 1 de marzo de 2001
 
Texto original: http://www.bnjm.cu/librinsula/2004/mayo/18/documentos/documento52.htm
 

domingo, 10 de maio de 2009

GRIPE SUÍNA: MEROS DESVANEIOS. REFLEXÕES SOBRE A IRRESPONSABILIDADE.

Eu não estou acreditando não! Agora sinceramente danou tudo!!! Eu não escutei direito. Eu juro que não escutei... A imprensa noticiou que a gripe suína agora já está passando entre brasileiros. Até aí tudo bem. E também em relação a doença, pelo qual prefiro considerá-la ainda como simplesmente um tipo novo da gripe, portanto, se tratada adequadamente, não trará muitas consequências na população.

Mas o que me incomoda, foi o descaso .. ou melhor, a irresponsabilidade que as pessoas tem. O rapaz que pegou a gripe do amigo que veio do México, contraiu a doença PORQUE TEVE CONTATO COM O AMIGO NUMA BALADA! NUMA BOATE!!


Aí eu te pergunto: O que é que esse irresponsável, que já estava tendo os sintomas e claro, já estava ciente do perigo que poderia estar correndo (pois a imprensa não para de noticiar) foi fazer doente numa BALADA?????? Com todo respeito, é um doente mental, só pode ser! E agora, fud....tudo !

Não dou mais de 5 dias para tal epidemia se espalhar por aqui entre nós. E as autoridades brasileiras deram show novamente de irresponsabilidade e desleixo, assim como já o fazem com a denque (outro mal vergonhoso) do nosso país tupiniquim e tantas outras. Enchem os bolsos com dinheiro público e dão as namoradas e amantes passagens pra ficarem passeando de avião. Dinheiro esse desviado das verbas que viriam para o bem da população, como o do combante às doenças.
É sacanagem.. Muita sacanagem. As pessoas não param de chegar nos aeroportos e na maioria das vezes (fato já relatado pela imprensa), não recebem um acompanhamento próprio das equipes de epidemiologias.

Tinham essas pessoas que chegam de outros países serem recepcionadas e conduzidas para testes, antes de entrarem no Brasil oficialmente. É assim que se agiria um país que quer ser potência. Poxa!

Adriano Goulart

sábado, 9 de maio de 2009

PARA DESCONTRAIR, MAS COM UMA LIÇÃO DE CONHECIMENTO

Engenharia química da UFBA em sua prova final. Esse  Professor é conhecido
por fazer perguntas do tipo "Por que os aviões  voam?" em suas provas
finais.

 
Sua única questão nessa prova, foi:

"O inferno é exotérmico ou endotérmico?  Justifique sua  resposta."

Vários alunos justificaram suas opiniões baseadas na Lei  de Boyle ou em
alguma variante da mesma.

Um aluno, entretanto,  escreveu o seguinte:

"Primeiramente, postulemos que o inferno exista  e que esse é o lugar para onde vão algumas almas. Agora postulamos que as  almas  existem, Assim elas devem ter alguma massa e ocupam algum volume. Então um conjunto de almas também tem massa e também ocupa um certo volume. Então, a que taxa as almas estão se movendo para fora e a que  taxa elas estão se
movendo para dentro do inferno? Podemos assumir seguramente que,uma vez  que uma alma entra no inferno, ela nunca mais sai  de  lá. Por isso não há almas saindo. Para as almas que entram no inferno, vamos dar uma olhada nas diferentes religiões que existem no mundo e no que  pregam algumas delas hoje em dia.
 
Algumas dessas religiões pregam que se você não pertencer a ela, você vai para o inferno ...
Se você descumprir algum dos 10 mandamentos ou se desagradar a Deus você vai para o inferno.
Como há mais de uma religião desse tipo e as pessoas  não  possuem duas religiões, podemos projetar que todas as almas vão para o inferno.

A experiência mostra que pouca gente respeita os 10  mandamentos.
Com as taxas de natalidade e mortalidade do jeito que  estão,  podemos esperar um crescimento exponencial das almas no  inferno. Agora vamos olhar a taxa de mudança de volume no inferno. A  Lei de Boyle diz que para a temperatura e a pressão no inferno serem as mesmas, a relação entre a massa das almas e o volume do inferno deve ser constante.

Existem, então, duas opções:

1) Se o inferno se expandir numa  taxa menor do que a taxa com que as almas entram, então a temperatura e a pressão no inferno vão aumentar
até ele explodir, portanto EXOTÉRMICO.
 
2) Se o inferno estiver se expandindo numa taxa maior do que a entrada de  almas, então a temperatura e a pressão irão baixar até que o inferno se congele, portanto ENDOTÉRMICO.
 
Se nós aceitarmos o que a menina mais gostosa da UFBA me disse, no primeiro ano: "Só irei pra cama com você no dia que o inferno congelar", e levando-se em conta que AINDA NÃO obtive sucesso na tentativa de ter relações amorosas com ela, então a opção 2 não é verdadeira.
 
Por isso, o Inferno é exotérmico."

O aluno tirou 10  na prova.



CONCLUSÕES:

"A mente que se abre a uma nova idéia jamais volta ao seu tamanho Original." (Albert Einstein)

"A imaginação é muito mais importante que o conhecimento"  (Albert  Einstein)

 
"Um raciocínio lógico leva você de A a B. A imaginação leva você a Qualquer lugar que você quiser" (Albert Einstein)


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quinta-feira, 7 de maio de 2009

LINKS PESSOAIS

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Centro Juvenil Salesiano de Belo Horizonte

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SITES DE CONHECIMENTO E INFORMAÇÃO

Veja aqui uma lista de sites de conhecimento e informação interessantes

Sites de Informações

- Newseum - world´s most interactive museum

o "Museu das notícias" é um site que apresenta a 1ª página do dia em jornais em ciruclação do mundo inteiro, atualizados. Você escolhe os continente, o país e clica na região que deseja ver a capa do jornal.

Sites de Conhecimento



A Biblioteca Digital do Estado de Minas Gerais Raymundo Nonato de Castro tem o objetivo de promover o acesso universal e gratuito do seu acervo; coletar e disponibilizar fontes documentais de caráter técnico-científico de instituições públicas do Estado de Minas Gerais e preservar em suporte digital o conteúdo dos acervos das Instituições participantes.
A Biblioteca Digital permite ao seu usuário fazer os downloads das obras. Todo o conteúdo da Biblioteca Digital acessível neste site está protegido pela Lei de Direitos Autorais. O decreto nº 45.094 de 04 de maio de 2009 institui a Biblioteca Digital Raymundo Nonato de Castro.

- Biblioteca Digital Mundial

Biblioteca digital que concentra acervos de bibliotecas do mundo inteiro com visualização online. São materiais da história , literatura e cultura nacional de países dos cinco continentes. Além disso, acervo visual, fotográfico e literário, além de visualização do site em português.


- Norma Abnt 6029

Norma destinada a padronização de informação e documentação - livros e folhetos


A padronização possui um papel fundamental para a coleta eficiente de metadados e para o processo de comunicação. A normalização de documentos acadêmicos traz consistência na apresentação e auxilia sua indexação em Bases de Dados. O objetivo deste manual é orientar professores e alunos em relação às normas de padronização de documentos acadêmicos adotadas pelo Núcleo de Informação Tecnológica e Gerencial (NITEG) e pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI) da ECI/UFMG. As informações contidas neste Manual estão em conformidade com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Lamúrio de um atleticano em busca de explicações do céus, já que na terra, eu desisti...

O galo perde:

porque o juizes roubam descaradamente do galo,
porque o outro time é superior em campo e os jogadores simplesmente param
porque não consegue fazer gols quando precisa
porque não para de perder oportunidades, com seus melhores artilheiros
quando está sem ganhar a 12 jogos dos principais rivais ,
quando está em desvantagem numérica de jogadores,
quando perdemos jogadores essenciais machucados,
quando jogamos em casa precisando decidir,
quando trocamos de técnico
quando mantemos os técnicos,
e até quando somos completamente superiores em campo e por causa de um gol de penalti, não conseguimos....

deuses do futebol! manifestem-se! O que o nosso amado galo tem? Não é possível tanto sofrimento. Não buscamos mais culpados, porque eles já não existem. Somos todos nós e não somos ninguém. Anos e anos estão passando e a tristeza é eterna!!!!!! se o time é bom, ele perde por azar, por roubo ou tudo que possa acontecer de ruim, se o time é ruim, perde por incompetência, por falta de investimentos! Não é possível!

É uma mentira dizer que outro lado da lagoa ganha títulos somente por competência. A sorte só está do lado deles? Não é possível! Que sortilégio! (porque eu posso enumerar diversos títulos que eles ganharam por pura sorte). Me digam, o que o cruzeiro tinha de melhor para ganhar o campeonato mineiro? NADA! O que o Vitória tinha a mais para passar do galo essa noite? NADA! A única vantagem deles, foi jogar contra o time que está em um inferno astral a décadas! Não é possível!

Porque esse sofrimento é eterno?????? Não é possível!!!!
A nossa torcida é maravilhosa. Não é justo ser humilhada eternamente. O que é isso!!!:???????
O nosso time não é perfeito, nem nunca foi. Mas também não é o pior de todos! O que é isso? porque com o galo?????
Desculpem o desabafo amigos!

terça-feira, 5 de maio de 2009

O QUE FALAM SOBRE O BRASIL LÁ FORA



O QUE UMA ESCRITORA HOLANDESA FALOU DO BRASIL

LEIA COM BASTANTE ATENÇÃO

Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil,
realmente parece que é um vício falar mal do Brasil. Todo lugar tem
seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os
positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos. Aqui na Holanda, os resultados das eleições demoram horrores porque não há nada automatizado.
Só existe uma companhia telefônica e pasmem!: Se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado.

Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo - ou de lavar as mãos antes de comer. Nas padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes recebem o dinheiro e com mesma mão suja entregam o pão ou a carne.

Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal - e tem fila na porta.

Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador.

Em Paris , os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir pra lá dar aulas de ' Como conquistar o Cliente'.

Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo?
Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos.

Vocês têm uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro, porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da
língua Portuguesa.

Os brasileiros são vitimas de vários crimes contra a pátria, crenças, cultura, língua, etc... Os brasileiros mais esclarecidos sabem que temos muitas razões para resgatar suas raízes culturais.

Os dados são da Antropos Consulting:

1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.

2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.

3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária.

4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo.

5.. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina .

6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.

7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.

8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês.

Na telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas.

10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO-9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina .

11. O Brasil é o segundo maior mercado de jatos e helicópteros executivos.

Por que vocês têm esse vício de só falar mal do Brasil?

1. Por que não se orgulham em dizer que o mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?

2. Que têm o mais moderno sistema bancário do planeta?

3. Que suas agências de publicidade ganham os melhores e maiores prêmios mundiais?

4. Por que não falam que são o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários?

5. Por que não dizem que são hoje a terceira maior democracia do mundo?

6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados?

7. Por que não se lembram que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem?

Por que não se orgulham de ser um povo que faz piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos sambando.

É! O Brasil é um país abençoado de fato.
Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos.
Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques.
Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente. Bendita seja, querida pátria chamada Brasil!!

Divulgue esta mensagem para o máximo de pessoas que você puder. Com essa atitude, talvez não consigamos mudar o modo de pensar de cada brasileiro, mas ao ler estas palavras irá, pelo menos, por alguns momentos, refletir e se orgulhar de ser BRASILEIRO!!!

sábado, 2 de maio de 2009

ÍNDICE DE ARTIGOS DE ADRIANO GOULART

Artigo mais recente : . . Você já fez seu para casa? (25/09/2009)

Organizados alfabeticamente:

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Como o mito da caverna tem haver com nossa realidade? (18/07/2008)

. Como pensar uma educação diferente na atualidade? (30/07/2007)

. Controvérsias sobre o que eu não sei de mim (26/05/2009)

. Cibercultura, você sabe o que é? (27/08/2008)

. Ditadura do rico, idiota ou ridículo (09/06/2009)

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Entrevista sobre bíblia e religião (05/05/2008)

. Fé, RCC, TL e política interna da Igreja Católica (19/06/2009)

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Gripe suína, informação: meros delírios (02/05/2009)

. Gripe suína, meros desvaneios. Reflexões sobre a irresponsabilidade (10/05/2009)

. Halloween...Ahhhhhhhhhhh! (31/10/2007)

. Hugo Chavez e a liberdade de expressão (06/06/2007)

. Lamúrio de um atleticano em busca de explicações dos céus, já que na terra eu desisti (07/05/2009)

. O Twitter e a preguiça de ler e escrever (02/09/2009)

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Paixão, ódio e reviravoltas (01/06/2007)

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Por que será? (25/07/1997)

. Você já fez seu para casa? (25/09/2009)

Gripe suína, informação : meros delírios...

Por Adriano Goulart
http://adrianoagr.blogspot.com

Sabe um daqueles dias que a única coisa que você quer é ficar na cama dormindo o dia inteiro e não lembrar de nada? Pois é. Hoje é dia 02/05/2009 e está assim para mim .

Não sou de acordar desanimado, mas agora são 12:06h e eu estou assim. Levantei cedo para trabalhar e estou com um sono danado, embora tenha dormido bem essa noite...

Li que a gripe suína que começou no México está se espalhando e que as máscaras de proteção para o rosto já acabaram nas lojas e farmácias em BH. Mas não há nenhum caso confirmado aqui no Brasil. O que pensar sobre isso? Eis as minhas reflexões sobre o assunto. Meros delírios:

Poderia a mídia brasileira (e mundial) , acorrentada como está nesse sensacionalismo barato, estar por trás dessa disseminação de pavor na população? Acredito que sim. Mas o que levaria toda a impressa considerada séria a compor esse cenário de notícias apocalipticas sem mesmo os casos estarem confirmados? Apenas interesse comercial? Vendas? O que pensam os diretores de redação, os donos de jornais que tem o poder de veicular tais informações? Qual é a sociedade que eles propoem, contribuindo para a cultura do medo?

Partindo de outro viés, e se os meios de comunicação realmente estão certos e o cenário de desolação realmente é iminente? Parece que no México as cidades se esvaziaram e as pessoas estão escondidas nas suas casas. Isso é verdade?
Seriam os governos, tão preocupados com sua auto-sustentação política e de poder responsáveis por tais informações desencontradas? O governo afirma que a situação está controlada , porém a mídia adverte o contrário? Afinal, qual informação devo seriamente dar credibilidade?

É ridículo ouvir da população que a carne de porco está abaixando o preço e que não vai consumir esse produto por um bom tempo. Os médicos afirmam que não há perigo. Não que seja verdade tal pronunciamento dos profissionais de sáude, mas pelo grau de ignorância e mesmo desconfiança que o povo apresenta, está errado se comportar dessa forma? O certo é que não há em quem confiar. Essa sim é uma crise pública. Econômica, política, ideologica e sem precedentes.

Por trás desses desencontros desenfreados de informação, em que ninguém sabe realmente se é o jornal, o governo, o médico ou mesmo o vizinho que está certo, está escancarada uma verdade absoluta, que embora cruel , não temos solução para ela. Ninguém sabe nada.

E nessa hora, não há deus que se manifeste. Nem os dos mulçumanos, nem o dos budistas, ou hindus, nem mesmo o dos cristãos. E ponto. Assim, os que percebem isso antes dos outros, assumem a verdade criada para si, e repercutem sua proposta de acordo com seu interesse próprio. Pobres dos que não vêem .

Enfim, a gripe suína é só mais uma grande tragédia real, em que pessoas sofrem (mesmo sem ter contraído a doença), porque a principal verdade os jornais não falam, que é não saber o por que se sofre. E pior, é ter certeza que o sofrimento não acaba. Porque a após a gripe suína, a crise econômica, a luta pelo terrorismo, a violência nas áfricas, a aids, violência urbana, a redução da maioridade penal e a hipocrisia das pessoas, a dengue e tantas outras, vem sempre outro mal, informado com presteza pelos jornais, confirmado pelos acadêmicos, discutido em vão pelos intelectuais, lucrado pelos empresários, proclamados como mal pelas Igrejas e sofrido por todos.

E a pergunta final: Quem ganha com isso?





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