quarta-feira, 24 de junho de 2009

Mensagem para reflexão - Curta a vida!

Artigo da revista Exame: Carpe Diem
" ... Aí um dia você toma um avião para Paris, a lazer ou a trabalho, em um vôo da Air France, em que a comida e a bebida têm a obrigação de oferecer a melhor experiência gastronômica de bordo do mundo, e o avião mergulha para a morte no meio do Oceano Atlântico. Sem que você perceba, ou possa fazer qualquer coisa a respeito, sua vida acabou. Numa bola de fogo ou nos 4 000 metros de água congelante abaixo de você naquele mar sem fim.
 
Você que tinha acabado de conseguir dormir na poltrona ou de colocar os fones de ouvido para assistir ao primeiro filme da noite ou de saborear uma segunda taça de vinho tinto com o cobertorzinho do avião sobre os joelhos. Talvez você tenha tido tempo de ter a consciência do fim, de que tudo terminava ali. Talvez você nem tenha tido a chance de se dar conta disso. Fim. Tudo que ia pela sua cabeça desaparece do mundo sem deixar vestígios. Como se jamais tivesse existido. Seus planos de trocar de emprego ou de expandir os negócios.
 
Seu amor imenso pelos filhos e sua tremenda incapacidade de expressar esse amor. Seu medo da velhice, suas preocupações em relação à aposentadoria. Sua insegurança em relação ao seu real talento, às chances de sobrevivência de suas competências nesse mundo que troca de regras a cada seis meses. Seu receio de que sua mulher ou seu marido, de cuja afeição você depende mais do que imagina, um dia lhe deixe. Ou pior: que permaneça com você infeliz, tendo deixado de amá-lo.
 
Seus sonhos de trocar de casa, sua torcida para que seu time faça uma boa temporada. Suas noites de insônia, essa sinusite que você está desenvolvendo, suas saudades do cigarro. Os planos de voltar à academia, a grande contabilidade (nem sempre com saldo positivo) dos amores e dos ódios que você angariou e destilou pela vida, as dezenas de pequenos problemas cotidianos que você tinha anotado na agenda para resolver assim que tivesse tempo. Bastou um segundo para que tudo isso fosse desligado. Para que todo esse universo pessoal que tantas vezes lhe pesou toneladas tenha se apagado. Como uma lâmpada que acaba e não volta a acender mais. Fim.

Então, aproveite bem o seu dia, extraia dele todos os bons sentimentos possíveis, não deixe nada para depois. Diga o que tem para dizer, demonstre, seja você mesmo. Não guarde lixo dentro de casa, não cultive amarguras e sofrimentos. Prefira o sorriso, dê risada de tudo, de si mesmo. Não adie alegrias, contentamentos e nem sabores bons, seja feliz! Hoje, amanhã é uma ilusão, ontem é uma lembrança. No fundo, só existe o hoje."
 
Adriano Goulart - AGR -
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sexta-feira, 19 de junho de 2009

Ser Belo Horizontino

Você sabe o que é ser belorizontino?

Pessoal, Cê é belorizontino quando...

... Cê já tomou banho de mangueira e cê sabe o que isso significa.
... Cê já tentou dar a volta na Lagoa da Pampulha de bicicleta partindo da frente do Iate, do PIC ou do Museu.
... Cê sabe que a Serraria Sousa Pinto não é uma serraria.
... Cê já andou de bicicleta ou patins no estacionamento do Mineirão.
... Cê já foi ao Mineirão pelo menos uma vez, nem que tenha sido naquelas excursões mongas da escola.
... Cê sabe que caminho pegar se for Cruzeirense ou Atleticano, para ir pro Mineirão.
... Cê sabe o que foi o programa da Tia Dulce.
... Cê já fez pão-de-queijo ou já viu alguém fazer.
... Todo domingo cê almoça na casa da sua avó.
... Cê é sócio de pelo menos 1 clube.
... Cê vai ao Shopping pelo menos 1 vez na semana.
... Férias de Janeiro significa ir para Cabo Frio ou Guarapari.
... Cê tem um churrasco para ir todo final de semana.
... Cê já foi soltar papagaio na Praça do Papa.
... Cê já foi "ver" o Papa na Praça do Papa.
... Cê já andou de jumentinho ou pedalinho no Parque Municipal.
... Cê já dançou o xenhem-nhem pelo menos para pagar uma prenda.
... Cê sabe o que é "pagar prenda".
... Cê acha a maravilhosa vista da Serra do Curral a coisa mais normal do mundo.
... Cê já foi pelo menos uma vez no mirante do Mangabeiras com a galera tomar vinho e comer pipoca.
... Cê sabe da rivalidade entre Pitágoras e Promove, Batista e Magnum, Cefet e Coltec.
... Cê acha que homens se travestirem e irem para a rua da Bahia uma semana antes do Carnaval é normal.
... Cê sabe que a Feira Hippie não tem nada a ver com Woodstock e que lá praticamente não tem hippies.
... Cê sabe que o nome: "Pirulito da Praça 7" é obsceno mas é tão comum que cê simplesmente esquece isso.
... O dia 15 de agosto é feriado procê.
... Cê assistiu Hilda Furacão só pra ver os lugares que cê já conhecia.
... Cê sabe que os ônibus amarelos são os circulares, os azuis bairro-a-bairro e os vermelhos e verdes vão bemmm longe.
... Cê sabe da lenda do Capeta do Vilarinho e da Loura do Bonfim.
... Cê sabe que 3 Lobos não é o pior pesadelo dos 3 porquinhos.
... Ce sempre leva a turma de fora pra tomar uma no Redondo.
... Cê sabe que Redondo e Bolão não são dois caras gordos.
... Cê vai a Praça da Liberdade ver a iluminação de Natal ou cê pelo menos tenta, porque é impossível estacionar o carro, então cê fica dando voltas ao redor da praça com o carro no meio de um congestionamento-monstro tentando ver os detalhes.
... Cê ficou revoltado quando o Olímpia e a 107 FM foram vendidos pro Edir Macedo.
... Alguém te chama pra ir a BH, ou pra Macacos, cê entende o que essa pessoa quer dizer.
... Cê já sentiu a força da gravidade na Rua do Amendoim.
... Cê já fez caminhada ecológica para ver as cachoeiras da Serra do Cipó;
... Na 4ª série cê foi a Gruta da Lapinhaou a Gruta de Maquiné.
... Cê pode até não gostar de café, mas cê já foi ao Café 3 Corações.
... Cê sabe o que é Caol, conhece o Palhares e o Marcinho.
... Cê já foi ao Mercado Central comer um fígado acebolado com jiló.
... Cê sabe que o pessoal do Itapuã, Venda Nova e Ouro Preto sempre tiram onda dizendo que moram na Pampulha.
... Cê sabe que a 6 Pistas não tem nem nunca vai ter 6 pistas.
... Entre cada 10 amigos seus tem pelo menos 1 de banda de rock.
... Cê já ouviu Paschoal, Kakinho Big-Dog e o Totonho.
... Cê entende a música Garota Nacional do Skank.
... Cê sabe que o Sepultura nasceu em Santa Tereza.
... Cê sempre conhece alguém do Clube da Esquina, Skank, Pato Fu, Jota Quest, ou até Tianastacia e do Calix.
... Cê sente vertigem em lugares planos.
... Cê já participou de pelo menos um campeonato de Peteca.
... Willy Gonser ou Alberto Rodrigues são seus ídolos.
... Assistir jogos de futebol no Sausalito (que agora é Coiote) é típico.
... Comemorar as vitórias da seleção no alto da Afonso Penna ou Savassi é tradição.
... Cê sabe que Guaicurus num é uma rua qualquer.
... Cê também sabe o que tem no alto da Afonso Pena a noite, além da vista.
... Cê sabe como se escreve Belorizontino.
... Cê sabe falar Belorizontino.
... Quando alguma coisa é muito engraçada, cê "racha o bico".
... Quando alguém fez alguma coisa muito bem, esse alguém "teve as manha".
... "Uai" serve pra ponto final, ponto de exclamação e vírgula.
... Trem é a palavra curinga.
... Qualquer um é "veio", ou "vei".
... Quando cê entende alguma coisa cê "fraga".
... Cê fala "cê", "procê", "nocê", "concê".
... Cê não tem mar, por isso vai ao bar!!!
... Se ocê entendeu pelo menos a metade... Parabéns! Cê é belorizontino messs!
... Mas se num entendeu nada, cê num sabe o que tá perdendo, UAI!


 
Adriano Goulart - AGR -
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Fé, RCC, TL e política interna da Igreja Católica


Frequentemente surge uma discussão sobre o tema RCC (Renovação Carismática Católica), setor considerado conservador da Igreja Católica, versus a TL (Teologia da Libertação), prática mais progressista do clero e altamente politizada, que teve seu ápice entre as décadas de 70 e 80 especialmente na Amércia Latina, a política interna da Igreja e por aí vaí. Gostaria de participar, já que sou Católico e tenho percepções sobre esse assunto.
A RCC é criticada por muitos por apresentar sinais de radicalismos, incentivar a alienação dos fieis e passividade diante da realidade, além de outras reclamações. Tomou força no Brasil principalmente com o declínio das ações e posturas que se embasavam na teologia da Libertação, que na década de 80 foi interrompida e encerrada oficialmente pelo Vaticano, por justificar ser uma "doutrina social com postura marxista", desafeto histórico da Igreja do Vaticano.
Hoje, a RCC é uma realidade. Um sinal da contemporaneidade talvez. Em que cada religião, cria uma ar (mesmo que discreto) um mecanismo de competitividade no sentido de responder as investidas das outras religiões. Busca se adequar a fé ao gosto do "freguês". No nosso caso, as "ovelhas".
Dessa forma, não há de se espantar com o rítimo de crescimento que a TV Canção Nova, veículo católico de comunicação legitimamente carismático está tendo, particularmente nessa última década. Ela é fruto simplesmente de expectativas e anseios das pessoas (na maioria das vezes simples) que sinceramente não tinham muitos horizontes anteriormente, sejam religiosos, políticos ou econômicos, e se identificaram com a linguagem e principalmente a forma com que os protagonistas dessa comunidade se expressam. Aliás, a própria história desses mesmos protagonistas não é muito feliz, antes do boom da CN. Vocês já pararam para ver a "riqueza" que são os testemunhos dos "sócios-colaboradores" da Canção Nova? Em geral, o roteiro é o mesmo. Uma história triste de anos atrás e uma vida nova , depois de conhecer a comunidade.. . Bem ou mal, esta estratégia está dando certo há bastante tempo. Na ala carismática católica e nas milhares de novas denominações evangélicas que surgem a cada dia. E o fenômeno do Neopentecostialismo. É o mesmo que acontece por exemplo com a "Igreja Universal" e os "Shows da fé" que existem por aí...
Radicalismo? Exageros de espiritualide? Não desejo julgar. Em alguns momentos a programação da CN é muito boa e vem se aprimorando cada vez mais. E tais formas de vivenciar a fé têm seu sentido de existência. Sua verdade explicita.
Sobre a TL, acredito que todos que conheceram e sobretudo participaram da Teologia da Libertação e todas as outras propostas mais progressistas e sociais latinas, sabem que há espaço na fé católica para continuar a lutar. E que ela é Cristã por excelência, pois prioriza o pobres e necessitados. Aqueles que a criticam, em geral não a conhecem ou somente ouviram os teólogos contrários a ela se manifestarem, baseados quase sempre nas notas de repúdio que o então Cardeal Ratzinger (Atual Papa Bento) escreveu, já que os a favor foram quase todos orientados a não emitir opiniões. Atribuo a não visibilidade dessas expressões de fé mais humanas, como a TL, há uma série de convergências históricas que fazem com que o imediatismo midiático do neopentecostialismo seja mais rentável e visivelmente (TV, Internet e Rádio) mais expressivos (shows da fé). A super-exposição do Santíssimo Sacramento é um exemplo claro disso. Dá ibope.
O alto clero obviamente sabe disso e não quer perder espaço na mídia e com a população, visto que o avanço pentecostal evangélico é cada vez maior, não sejamos ingênuos. Assim, visivelmente não se manifestam contrariamente sendo que optam pela estratégia do esperar o que vai acontecer. Enquanto isso, "todos somos um". Porém não se iludam, acompanhem de perto.
Dessa forma, para finalizar, acredito que é possível separar a nossa fé Cristã, genuína e caridosa, baseada no amor e fraternidade e sobretudo na Eucaristia, das divergências políticas internas e humanas que acontecem dentro da Igreja. Progressistas, conservadores sempre vão existir. Mas a fé Cristã e unificadora e social (como propõe a TL), mas sob a inspiração do Espírito Santo (como afirma a RCC).
Já ouvi uma discussão sobre se Jesus era político? Eu tenho certeza que sim, porque todas as suas ações durante a vida instigaram seus seguidores para uma mudança. E o sinal de sua ressurreição é ainda mais política, porque é a bandeira daqueles que questionam uma ordem pré-estabelecida. O que Jesus não foi é politiqueiro, pois não se submeteu a ordem econômica e ao poderio daqueles que dominavam sua terra. Aliás, foi morto exatamente por isso.
Assim, vivamos a nossa fé, nos auto-respeitando e viva a RCC e a TL!

Adriano Goulart - AGR -
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quinta-feira, 18 de junho de 2009

Tesouro brasileiro na internet


 

Tesouro brasileiro na internet

18/6/2009

Por Fábio de Castro

Agência FAPESP – Foi lançado oficialmente, na última terça-feira (16/6), o projeto Brasiliana Digital, que disponibilizará pela internet, com acesso livre, a coleção de cerca de 40 mil volumes da Biblioteca Guita e José Mindlin, doada à Universidade de São Paulo (USP) em 2006, além de outros acervos da USP.

A versão inicial, que já está funcionando, oferece acesso a 3 mil documentos da coleção reunida por Mindlin ao longo de mais de 80 anos. O lançamento do projeto, realizado em conjunto com uma homenagem ao bibliófilo, ocorreu durante a cerimônia de abertura do seminário Livros, Leituras e Novas Tecnologias, no Museu de Arte de São Paulo (Masp), na capital paulista.

"Desde que comecei a coleção, já sabia que a biblioteca não podia ser para sempre um patrimônio particular. Estava claro que éramos depositários e formadores desse conjunto, mas sem o viés da propriedade. Como toda minha família tem forte relação com a USP desde a década de 1930, quando entrei no curso de Direito da universidade recém-inaugurada, não tive dúvidas sobre a escolha da instituição para a qual deveria doar esse patrimônio", disse Mindlin.

A fase piloto de implantação do projeto conta com apoio da FAPESP, por meio da modalidade Auxílio a Pesquisa – Regular. Os recursos fornecidos pela Fundação permitiram a compra de um sistema integrado de digitalização robotizada de livros encadernados.

"O robô foi adquirido em janeiro e neste primeiro semestre parte da nossa equipe foi para os Estados Unidos receber treinamento para operá-lo. Há sete semanas estamos trabalhando com ele. O robô permite digitalizar cerca de 2,4 mil páginas por hora, o que equivale a cerca de 40 livros por dia", disse Pedro Puntoni, professor do Departamento de História da USP e coordenador da Brasiliana Digital, à Agência FAPESP.

A Biblioteca Guita e José Mindlin reúne diversos tipos de livros, folhetos e manuscritos sobre assuntos brasileiros. "O acervo cobre áreas como literatura, prosa e poesia, história, relatos de viagens, crítica literária, ensaios, filologia, dicionários, obras de cronistas, história natural, botânica e zoologia. Nem tudo está em português, mas tudo diz respeito ao Brasil", explicou Puntoni.

Segundo ele, o projeto permitirá aliar a conservação das obras – muitas delas com vários séculos de existência – e a universalização do acesso a elas. "O governo brasileiro, em suas três esferas, tem investido muito em inclusão digital, que deverá aumentar imensamente a parcela da população brasileira com acesso à internet. A Brasiliana Digital dará acesso a esse acervo riquíssimo, preservando-o ao mesmo tempo", afirmou.

O historiador explicou que ainda não há previsão do tempo necessário para a digitalização integral do acervo doado por Mindlin. Mas, com a tecnologia de digitalização avançada e um sistema de gestão de informação adequado, a equipe está pronta para ampliar o ritmo do projeto.

"Como o prédio no qual o acervo será instalado ainda não está pronto, não pudemos ainda definir a dinâmica do processo. O robô, apelidado pela equipe de Maria Bonita, é operado por conservadores. Quando lidamos com um livro do século 16, por exemplo, temos que diminuir o ritmo. Estamos ainda aprendendo a lidar com o equipamento", disse.

O projeto recebeu da FAPESP até o momento cerca de US$ 980 mil, usados para a compra do robô e apoio a 15 bolsistas. Segundo Puntoni, a equipe envolvida com o projeto tem cerca de 30 integrantes, entre pesquisadores, bibliotecários, analistas e programadores.

A base do projeto Brasiliana Digital, segundo Puntoni, é o projeto Brasiliana USP, coordenado por István Jancsó, do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da USP. "A Brasiliana USP é um projeto da reitoria da USP que permitirá o acesso para pesquisa e ensino da maior coleção de livros e documentos de e sobre o Brasil custodiada por uma universidade em escala mundial, tornando-a disponível na internet", explicou Puntoni.

Para abrigar o acervo doado por Mindlin e a nova sede do IEB, a Brasiliana USP está construindo um edifício com cerca de 20 mil metros quadrados no centro da Cidade Universitária, em São Paulo. O projeto foi desenvolvido pelos arquitetos Eduardo de Almeida e Rodrigo Mindlin Loeb, com a assessoria da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP.

"O contrato com a construtora prevê o prédio pronto no fim de outubro, incluindo toda a parte estrutural, como ar-condicionado, cadeiras do auditório, elevadores, etc. A partir daí será preciso trabalhar na instalação de equipamentos, sistemas de segurança e no acabamento. Acreditamos que em 2010 o novo prédio estará operacional", disse Puntoni.

A parte do prédio onde ficará o IEB, no entanto, deverá levar aproximadamente mais dois anos para ser finalizada. "A parte da construção voltada à coleção Mindlin foi privilegiada, para podermos trazer logo o acervo. Precisaremos ainda levantar recursos para a finalização da outra parte", disse. 

Integração digital

Segundo Jancsó, a concepção básica do projeto Brasiliana USP parte da ideia de criar uma estrutura de conservação de uma parcela do patrimônio cultural da nação, que é a Biblioteca Guita e José Mindlin.

"A partir daí, poderemos investir na conservação do extraordinário acervo documental guardado pela USP. A universidade tem, em suas bibliotecas, cerca de 6,5 milhões de livros. Tudo isso hoje está à disposição dos interessados quase que exclusivamente mediante acesso presencial", disse.

A ideia do projeto, segundo Jancsó, é contribuir para a conservação de todo o acervo da USP por meio da constituição de um centro de formação de restauradores que levará o nome de Guita Mindlin – a esposa de José Mindlin, morta em 2006 aos 89 anos, pioneira nas ações de restauro de livros e documentos no Brasil.

"Por outro lado, é papel da universidade pública fazer com que a visão patrimonial seja superada e fazer com que esse acervo custodiado pela USP possa estar ao alcance, de modo universal e irrestrito, a todos os brasileiros interessados", afirmou.

De acordo com Jancsó, os acervos do IEB e da Biblioteca Guita e José Mindlin são complementares e, juntos, deverão formar a principal coleção existente de livros e documentos voltados aos estudos brasileiros. "A construção desse prédio no centro da USP resgata a ideia de que essa universidade foi criada para pensar o Brasil", disse.

Jancsó conta que a USP investiu R$ 15 milhões para a construção do novo prédio e o projeto captou mais R$ 18 milhões junto a fundações e recursos provenientes de mecanismos de renúncia fiscal. Já os recursos da Brasiliana Digital foram integralmente fornecidos pela FAPESP. "Agora, conseguimos autorização para captar mais R$ 11 milhoes pela lei Rouanet, para finalizar a obra. E vamos ter que buscar mais recursos. A obra é do tamanho do projeto", destacou.

O site Brasiliana USP reúne informações sobre o projeto, sobre a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin e Brasiliana Digital, com destaques como o primeiro livro impresso no Brasil (A Relação da Entrada[...], por Antonio Isidoro da Fonseca), cenas da vida urbana de Jean-Baptiste Debret (1768-1848) e o relato do marinheiro Hans Staden (1525-1579), de 1557.

"A edição de 1557 de Marpurg é a verdadeira primeira edição da obra de Hans Staden. Comprei-a encadernada com mais três livros (VarthemaFederman e um romance de cavalaria alemão), numa encadernação de 1558. A biblioteca possui também uma edição pirata de Frankfurt, provavelmente do mesmo ano, que, não dispondo das matrizes da primeira edição, foi ilustrada com gravuras da viagem de Varthema ao Oriente, sem qualquer relação com o Brasil e com os índios", disse Mindlin.

Brasiliana Digital: www.brasiliana.usp.br/bbd

domingo, 14 de junho de 2009

Oração de agradecimento

Sou grato...

À minha mulher,por dizer que teremos cachorro-quente ao jantar,porque ela está em casa comigo e não com algum outro não sei onde!

AO MEU MARIDO, esparramado no sofa como um purê de batata, porque ele está comigo e não em algum boteco...

À ADOLESCENTE LÁ DE CASA, que está reclamando por ter que lavar a louça, porque isso significa que está em casa, e não nas ruas....

PELAS BRONCAS DO CHEFE, POIS ISTO SIGNIFICA QUE ESTOU EMPREGADO... .

PELA BAGUNÇA QUE RESTOU DEPOIS DA FESTA
PORQUE ISTO SIGNIFICA QUE ESTIVE RODEADO DE AMIGOS...

PELAS ROUPAS QUE ESTÃO FICANDO APERTADAS,PORQUE ISSO SIGNIFICA QUE TENHO MAIS QUE O SUFICIENTE PARA COMER...

PELA MINHA SOMBRA QUE ME OBSERVA EM AÇÃO PORQUE ISSO SIGNIFICA QUE ESTOU FORA, AO SOL...


PELA GRAMA QUE PRECISA SER CORTADA, PELAS JANELAS QUE PRECISAM SER LIMPAS E PELAS CALHAS QUE PRECISO CONSERTAR,PORQUE ISSO SIGNIFICA QUE TENHO UMA CASA...
POR TODAS AS QUEIXAS QUE OUÇO CONTRA O GOVERNO PORQUE ISSO SIGNIFICA QUE TEMOS LIBERDADE DE EXPRESSÃO...

PELA VAGA QUE ACHEI BEM NO FINAL DO ESTACIONAMENTO PORQUE ISSO SIGNIFICA QUE
POSSO CAMINHAR E QUE TENHO MEIO DE TRANSPORTE...
PELA CONTA MONSTRUOSA DE ENERGIA QUE PAGO PORQUE ISSO SIGNIFICA QUE ESTOU SEMPRE CONFORTÁVEL...

PELA SENHORA DESAFINADA QUE CANTA ATRÁS DE MIM NA IGREJA PORQUE ISSO SIGNIFICA QUE POSSO OUVIR...

PELA PILHA DE ROUPAS PARA LAVAR E PASSAR PORQUE ISSO SIGNIFICA QUE TENHO ROUPA PARA VESTIR...

PELO CANSAÇO E MÚSCULOS DOLORIDOS AO FINAL DO DIAPORQUE ISSO SIGNIFICA QUE FUI CAPAZ DE DAR DURO O DIA INTEIRO...

PELO ALARME QUE DESLIGO PELA MANHÃ !PORQUE ISSO SIGNIFICA QUE CONTINUO VIVO...
E SOU GRATO PELOS ALOPRADOS QUE SÃO MEUS COLEGAS DE TRABALHO, PORQUE TORNAM O TRABALHO INTERESSANTE E DIVERTIDO...

terça-feira, 9 de junho de 2009

Ditadura do rico, idiota ou ridículo

Ditadura do rico, idiota e ridículo!

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Ela existe mesmo! Não acreditava que dessa forma, mas confesso que me impressionou.

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Eis que em um dos meus aprendizados conheci algo que naquele momento revolucionara o mundo da tecnologia. Uma cultura cibernética. Conhecida por alguns por cibercultura. Que fazia com que houvesse interação entre aqueles que dela desfrutasse, independente do espaço onde estivesse. Uma cultura que unia espaços, origens, culturas e sobretudo, pessoas em um só lugar, imaginário, virtual, informático. O mundo da internet.

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Tal mundo embora estivesse num plano totalmente diferenciado e incompreendido até então, trazia consigo toda a realidade humana, nua e crua que a vida das pessoas apresentavam fisicamente. Nela a beleza da concepção do eu, individuo coletivo, democrático, em que todos têm o mesmo espaço e tempo para serem livres mostrava-nos incontestável.

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Porém a tristeza, as mazelas e a podridão do ser humano também eram visíveis, embora camufladas em lindas projeções criadas por criativos webdesigns e em conceitos cada vez mais novos de HTML, asp , php e por aí vai. A web 2.0, 3.0 aparecia e destacava-se...

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Iniciei floreando o meu texto para mostrar que conceitos, idéias e aprendizados embora bonitos e pertinentes, não refletem o interesse das pessoas uma nas outras, o que é triste. Acredito que esse texto não deve ter lhe agradado o suficiente para continuá-lo a ler, certo? Até porque é provável que não tenha entendido muito bem, por não conhecer totalmente o assunto. De qualquer forma daqui para frente apresento-lhes minhas considerações sobre o tema que me proponho escrever hoje que é o quão pequeno é confiar somente em imagens.

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Aquilo que é intríseco e essencial nas pessoas fica sempre em segundo plano e isso me frustra um pouco. Algumas vezes já escrevi sobre o tema cibercultura, pelo qual me interesso bastante. No tempo de faculdade cheguei até a intuir pensamentos sobre o tema que então era novidade e que para mim seria o sucesso que hoje são esses espaços interativos. Orkut, facebook e outros sites de relacionamentos que de fato, nesse momento são o ápice dessa nova cultura. Uma das bandeiras de interatividade. Naquele momento, para mim, eu dava um "pulo do gato" em minhas reflexões e isso era surpreendente. Um exemplo de avanço na minha concepção intelectual, na minha capacidade reflexiva e por aí vai. Mas isso não interessa tanto a esse texto.

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Além disso quantas outras experiências em minha vida eu já tive. Situações de convívio religioso, experiências com Deus e o comunitárias, partilhas de vivências com amigos, jovens, crianças e adultos, proposições de projetos e eventos mil.

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Engraçado que tais manifestações dessas minhas vivências em geral foram registradas, relatadas e muitas vezes divulgadas por mim mesmo porém, nunca houve um comentário, uma tentativa de compreensão ou mesmo uma mensagem de apoio ou reprovação. A não ser que fossem as próprias pessoas inseridas naquele contexto. O que é mais que natural.

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O certo é que de toda minha vida , em geral busquei compreender-me e sobretudo aprofundar-me no intríseco, no social, na participação, no envolvimento meu e dos outros em um projeto , na contextualização mais aprofundada das coisas, mas sobretudo sem nunca perder a objetividade. E nada. Não lembro de um comentário sequer.

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Só que um fato recente aconteceu nesse tal mundo cibernético comigo, o que me motivou a tecer tais percepções. Nâo poderia deixar de comentar, é claro.

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Também faço parte do Orkut, como qualquer cidadão-cibernético desse nova cultura de que lhes falei. Já há bastante tempo. O site ainda era todo em inglês quando fui convidado a entrar. E até então minha página (perfil) nunca havia recebido tantas visitas e considerações sobre modificações que eu havia feito nelas. Só que em um dia, algo aconteceu de diferente. Tudo isso por causa de uma foto. Singela fotografia que coloquei como brincadeira em meu álbum virtual. Nessa fotografia eu estava vestido como uma dessas pessoas de torcidas organizadas (no caso meu , a galoucura), e coloquei na descrição dessa foto uns versinhos que essa mesma torcida canta durante os jogos.

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Como eu disse, para o meu espanto , com essa manifestação singela de torcedor – que alías eu nem sou tanto assim , meu perfil registrou recorde de acessos por causa de uma imagem. Mera imagem em que eu brincava de ser torcedor, já que hoje é bem difícil frequentar aos jogos, dada a tamanho da violência.

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O que será que levou tantas pessoas a chamarem atenção a minha existência? Não coloquei nenhum verso meu nem esbocei nada de novo para a humanidade? O que eu fiz foi colocar uma toca escura e uma jaqueta branca com os simbolos do galo e da torcida.

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Imagem é tudo?

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Até de favelado eu fui chamado! Por pessoas que pelo que me lembro ainda não haviam me dirigido a palavra para um sequer "olá, como você está?" ou a bastante tempo não me procuravam para nada, se é que já o fizeram.

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Existe uma ditadura do rico (aquele que esbanja, que aparece para os outros), o que eu não sou, do idiota ( aquilo que foge do normal, abaixo da média. O bizarro que as pessoas adoram) , também não é o meu caso , e do ridículo (aquele que não percebe que está fora do tom – em todos os sentidos – e todos amam curtir com a caras deles – não é atoa que alcóolatras fazem tanto sucesso), o que jamais fui também. Mas é uma hipocrisia total. E foi nessa provocação que essas pessoas caíram. Reproduziram aquilo que já estão acostumadas. A necessidade de reagirem ao rico, ridículo ou idiota.

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Que pena, na minha opinião foram tolas. Não pelo comentário que fizeram, pois de fato a imagem tinha esse objetivo mesmo e talvez faria algum comentário engraçadinho também só para interagir. Mas por aquilo que não comentaram quando seria interessante a sua manifestação.

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O que transcende o humano. Aquilo que se é de fato, jamais é observado. As pessoas estão superficiais. Por isso minha foto fez tanto sucesso. O supérflo do Adriano é o que vale. Pelo menos para comentar.

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Uma foto tão simples e boba chocou aos olhos de quem conhecia um Adriano talvez com outros traços e perfis. Outra cultura. Quando coloquei uma foto de Toga (vestimenta usada na cerimonia de graduação) quase ninguém cumprimentou-me. Quando apresentei-me a 500 crianças como contador de estórias nada houve também. Mas quando uma foto remota ao pobre, passional e muitas vezes agressivo que é o torcedor de futebol, houve um burburinho sem precedentes!

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Àqueles que por acaso se indignaram com minha provocação, e por ventura caíram nela, fica uma oportunidade para a reflexão pessoal. Imagem não é tudo. E na dúvida vale a metáfora das três peneiras: o que você tem a falar é "verdade", é "bom"? Ou é "útil"? Se não passar por essa peneira, não vale a pena ser pronuciado.

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Abraços carinhosos...

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Adriano Goulart é...
Bacharel em Biblioteconomia pela UFMG - Bibliotecáio do Centro Juvenil Salesiano - Bibliotecário da Fundação Municipal de Cultura em Belo Horizonte - Catequista de Crisma - Assessor de Pastoral Juvenil Salesiana - Consultor de Pastoral da Juventude da Paróquia Verbo Divino - Membro e voluntário da Comunidade Nossa Senhora Auxiliadora - Gestor dos sites : www.centrojuvenilsalesiano.com.br / www.fotostudiobhnoivas.com.br - Consultor em gestão de informações para a Rede Catitu de Cultura

sábado, 6 de junho de 2009

ALBERT EISTEIN

O T I M A A A A A A A A!!!!!!! kkkkkkkkkkkkkkk

Albert Einstein foi a uma festa e, como não conhecia ninguém, foi logo tentandose misturar aos convidados:
- Oi, como vai? - perguntou ele. - Vou bem!
- Qual é o seu Q.I.?
- 250. Então logo começou a conversar sobre física quântica, teoria da relatividade, bombas de hidrogênio, Deus, o Universo etc.
Andou mais um pouco e encontrou outra pessoa:
- Qual seu Q..I.?
- 150.
Então, novamente começou a conversar, só que desta vez sobre desigualdade social, justiça, questões internacionais..
Andou mais um pouco e encontrou uma terceira pessoa:
- Oi, como vai? - perguntou ele.
- Tudo bem!
- Qual o seu Q.I.?
- 100. Então começou a conversar sobre desemprego, reforma agrária, aumento dos combustíveis, Mensalão, Bin Laden, etc. Andou mais um pouco e encontrou outra pessoa:
- Como está, tudo bem?
- Tudo ótimo.
- Qual é o seu Q.I.?
- 50. Então começou a falar sobre a casa dos artistas, big brother, novelas e minisséries, música baiana, pagode, religião, Adriane Galisteu, Luciana Gimenez, Hebe, Sandy e Júnior, Roseana Sarney, FHC, Jader Barbalho, etc.
Deu mais uma volta e encontrou outra pessoa e perguntou:
- Qual o seu Q.I.?
- 10.
- E aí mano, firmeza?
- E o Cruzeirão!!!