quinta-feira, 24 de junho de 2010

DIA SEM GLOBO, sexta, 25.06.10!!!


 
                   LEIA  ATÉ  O  FIM
 
 
Junte se a nós e participe do DiaSemGlobo
em apoio a Dunga.
O técnico da seleção brasileira abriu fogo contra a Rede Globo.Dunga deu na canela do comentarista Alex Escobar, da Globo. Poucas horas depois, um dos apresentadores do programa Fantástico, Tadeu Schmidt, da África leu um editorial da emissora detonando Dunga.

Tudo tem um porque, antes do ataque ao Dunga no Fantástico, o Jornal O Globo já havia descido a lenha na seleção e principalmente no seu treinador.

Qual a razão dessa súbita mudança de comportamento ?

Vamos aos fatos :

Segunda feira, véspera do jogo de estréia da seleção brasileira contra a Coréia do Norte, por volta de 11 horas da manhã, hora local na África do Sul.

Eis que de repente, aportam na entrada da concentração do Brasil, dona Fátima Bernardes, toda-poderosa Primeira Dama do jornalismo televisivo, acompanhada do repórter Tino Marcos e mais uma equipe completa de filmagem, iluminação etc.

Indagada pelo chefe de segurança do que se tratava, a esposa do poderoso William Bonner sentenciou :

" Estamos aqui para fazer uma REPORTAGEM EXCLUSIVA para a TV Globo, com o treinador e alguns jogadores..."

Comunicado do fato, o técnico Dunga, PESSOALMENTE dirigiu-se ao portão e após ouvir da sra. Fátima o mesmo blá-blá-blá, foi incisivo, curto e grosso, como convém a uma pessoa da sua formação:
" Me desculpe, minha senhora, mas aqui não tem essa de "REPORTAGEM EXCLUSIVA" para a rede Globo. Ou a gente fala pra todas as emissoras de TV ou não fala pra nenhuma..."

Brilhante !!! Pela vez primeira em mais de 40 anos, um brasileiro peitava publicamente a Vênus Platinada !!!

" Mas... - prosseguiu dona Fátima - esse acordo foi feito ontem entre o Renato ( Maurício Prado, chefe de redação de esportes de O Globo ) e o Presidente Ricardo Teixeira. Tenho autorização para realizar a matéria".

Dunga: - " Não tem autorização nem meia autorização, aqui nesse espaço eu é que resolvo o que é melhor para a minha equipe. E com licença que eu tenho mais o que fazer. E pode mandar dizer pro Ricardo ( Teixeira ) que se ele quer insistir com isso, eu entrego o cargo agora mesmo!"

O treinador então virou as costas para a supra sumo do pedantismo e saiu sem ao menos se despedir.

Dunga pode até perder a classificação, a Copa , seu time pode até tomar uma goleada, qualquer fiasqueira na África, mas sua atitude passa à história como um exemplo de coragem e independência frente a uma das instituições privadas mais poderosas no País e que tem por hábito impor suas vontades, eis que é líder de audiência e por isso se acha acima do bem e do mal.

Em linguagem popular, o Dunga simplesmente mijou na Vênus Platinada ! Sugiro uma estátua para ele!!!


Após a poderosa Globo a mesma que levou o Collorido ao poder e depois o detonou por seus interesses, agora difama o Dunga, tá certo que o cara é meio Ogro, mas não teve o direito de se defender dos ataques em momento algum.

Falar mal do cara é liberdade de imprensa
Ouvir o cara não pode?

A reação do povo foi imediata.O editorial lido no programa "Fantástico", da Rede Globo, deu repercussão no mundo virtual. E pela primeira vez na história o Brasil inteiro apóia o técnico da Seleção. Só a Globo para conseguir isso...
Dentre os assuntos mais comentados no Twitter nesta segunda-feira (21), a frase "Cala boca, Tadeu Schmidt" era líder absoluta --superou até a antecessora "Cala Boca, Galvão", que liderou por dias seguidos os Trending Topics.
E não parou por ai. Em apoio ao técnico da seleção brasileira, os twiteiros lançaram o "DiaSemGlobo", que será nessa sexta-feira, quando o Brasil vai jogar com a seleção de Portugal, no encerramento da primeira fase da copa.
Todo mundo na Band, ou em outra emissora, não vamos sintonizar a Globo na sexta-feira, temos que começar a deixar de ser gado manso, mostrar que não somos trouxas manipuláveis.-
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TRANSFORME-SE EM PERSONAGENS ENGRAÇADOS COM O SITE DE I LOVE MESSENGER. VEJA COMO.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

História do Brasil: República velha e era Vargas

Movimento: Brasil, quem conhece torce de verdade! Entre nessa!



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Durante o período da Copa do Mundo 2010, sugerimos àqueles que se consideram torcedores da Seleção de Futebol do Brasil, que conheçam um pouco mais sobre essa grande nação. Nada adianta defendermos nosso país de 4 emf 4 anos, vestindo a camisa amarela e nos orgulhando de gritar o nome desse país, se no nosso cotidiano nada sabemos sobre sua grandeza. Essa é uma oportunidade para melhorarmos como cidadãos brasileiros de verdade e ajudarmos a construir um Brasil que vale a pena viver. Cada dia, durante a copa, aproveite e leia sobre o Brasil.



Tema de hoje: República velha e era Vargas



REPÚBLICA VELHA
O movimento tenentista foi a primeira contestação aberta à República Oligárquica. Jovens oficiais do Exército terminaram por liderar várias rebeliões a partir de 1922, formando um clima propício para o desenlace do regime em 1930.



Começando com a Revolta do Forte de Copacabana em 1922, seguindo-se pela revolta paulista em 1924, chamada de revolta de Isidoro (devido seu comandante chamar-se General Isidoro) passando pela grande feito de armas que foi a Coluna Prestes, entre 1924-26, culminando com o levante armado de outubro de 1930.



Estes jovens oficiais mostravam seu inconformismo com a situação política e social do Brasil e desejavam afastar as oligarquias do comando da Nação. Só conseguiram sucesso no entanto por dois fatores: a crise econômica de 1929 que afetou o poder da oligarquia paulista e a rebelião das oligarquias periféricas; a do Rio Grande do Sul comandada por Getúlio Vargas e a da Paraíba liderada por João Pessoa. Aliados a Getúlio Vargas os tenentes tiveram por um momento no topo do poder.



A Revolução de 1930



Até os anos trinta o Brasil era na realidade uma imensa fazenda que produzia para a exportação: açúcar no Nordeste decadente e café em São Paulo. A abolição da escravidão em 1888 terminou por abrir as portas do País ao fluxo imigratório vindo da Europa. Milhares de braços foram então reforçar a crescentemente poderosa economia do Centro-Sul brasileiro.



Mas a crise econômica de 1929 fez com que tudo desabasse. O preço do café despencou para um quinto do seu valor, da noite para o dia, nossas cidades ficaram repletas de desempregados e mendigos. Tornou-se inaceitável que os paulistas continuassem sua tutela sobre a Nação pois eles fariam com que o ônus da crise terminasse sendo jogado nas costas dos Estados periféricos. Getúlio Vargas lança-se como candidato à Presidência da República, tendo o paraibano João Pessoa como seu vice, formando aliança dos periféricos contra os paulistas então hegemônicos.



Devido à fraude institucionalizada o paulista Júlio Prestres foi eleito. Foi então que um fato dramático precipitou os acontecimentos, João Pessoa, vice de Getúlio foi assassinado no Recife por razões de desavença pessoal. Sua morte, no entanto, foi entendida como uma represália dos acólitos do governo do Presidente Washington Luís.



O Rio grande do Sul ergueu-se em armas. Minas ressentida pela preterição do seu candidato, Antônio Carlos, apoiou o Rio Grande. A maioria dos Estados permaneceu passivo outros aderiram à rebelião. Sentindo-se sem sustentação, o Presidente Washington Luís renuncia e Getúlio Vargas assume a presidência a título provisório. A revolução tinha sido bem sucedida.

A Contra-revolução de 1932



Insatisfeito com a sua marginalização no Poder, as oligarquias paulistas preparam-se para pegar em armas e recuperar a sua proeminência. A pretexto da morte de quatro estudante em conflitos de rua, São Paulo mobiliza-se. Fica no entanto sozinho. O Governo de Vergas convoca suas forças e põe sítio aos paulistas que terminaram se rendendo. Mesmo vitorioso Vargas compreende a necessidade de convocar uma constituinte para sedimentar as conquistas da revolução (legislação social e ampliação e garantia dos direitos de voto).

A Intentona Comunista de 1935



Luíz Carlos Prestes, o comandante da célebre coluna que marchou por mais de 20 mil quilômetros no interior do Brasil havia se negado a participar junto com tantos outros seus companheiros do levante de outubro de 1930. Aceitou um convite para visitar a União Soviética para onde rumou depois de ter divulgado um manifesto clamando por uma revolução social. Em Moscou tomou a decisão de insuflar um levante contra o governo de Getúlio Vargas pois relatórios de militantes comunistas indicavam-no fraco. Atuando na clandestinidade Prestes ordenou a rebelião dos quartéis do Rio de Janeiro, Natal e Recife em novembro de 1935. O levante foi sufocado em poucas horas e os comunistas tiveram que amargar um período extremamente duro nas prisões varguistas. A denominada Intentona Comunista serviu de pretexto para Vargas decretar o Estado Novo, ditadura implantada em novembro de 1937 que se estendeu até o final da guerra, em 1945.



A República Ditatorial



O Estado Novo



A Constituição de 1934 havia consagrado Getúlio Vargas como Presidente Constitucional até 1938. Em 1937 estávamos em plena campanha eleitoral para a sucessão presidencial: Vargas pretextando futuras convulsões provocadas pelos comunistas e apoiado num apócrifo plano - o Plano Cohen - resolveu proclamar-se ditador cancelando as eleições, suprimindo com os partidos, afastando governadores e prefeitos e esmagando qualquer tipo de oposição ao novo regime de nítida inspiração nos moldes fascistas que então ascendiam em boa parte da Europa (O "Estado Novo" em Portugal em 1932, Hitler na Alemanha em 1933, o golpe do general Franco em 1936, etc...). a nova Constituição, redigida por um simpatizante do fascismo, Francisco Campos, denominou-se "a polaca" por inspirar-se no sistema autoritário do Marechal Pilszuldski da Polônia. Simultaneamente à sua política repressiva, Vargas consolidou a legislação trabalhista que integrou socialmente a classe operária brasileira, dando-lhes garantias protetoras e tornando-se assim "o pai dos pobres".

A República Democrática



A democratização de 1945



Preocupados com o desejo continuísta de Getúlio Vargas refletida no movimento queremista ("Queremos Getúlio"), os militares trataram de golpeá-lo em outubro de 1945. A nova carta, aprovada em 1946, restabeleceu plenamente os direitos democráticos e a liberdade partidária (exceção do Partido comunista, cassada em 1947).



Os governadores voltaram a serem eleitos, bem como os prefeitos. Na primeira eleição democrática foi sufragado o General Eurico Gaspar Dutra, ministro de Getúlio Vargas (então recolhido para suas terras em São Borja no Rio Grande do Sul).



O retorno de Getúlio Vargas ao poder



De certo modo, mesmo afastado do Poder, Getúlio Vargas ainda controlava indiretamente a vida política nacional. Em 1945 ele havia criado dois partidos, o PSD para congregar os conservadores e a parte da burocracia e o PTB, partido trabalhista que visava proteger os interesses dos trabalhadores. Estes dois partidos vão realizar uma espécie de coalizão informal e governarão o brasil até o golpe militar de 1964. Para as eleições de 1950 Vargas terminou se lançando pela legenda do PTB e vence com facilidade.



Este seu segundo governo foi marcado pela agitação nacionalista em torno da campanha "O Petróleo é Nosso" que culminou na criação da Petrobrás em 1953. O atentado contra o Major Vaz, da aeronáutica, companheiro de Carlos Lacerda, o grande oposicionista do governo Vargas, provocou uma grande comoção especialmente junto às Forças Armadas. Para evitar ser novamente derrubado por elas, Getúlio Vargas cometeu suicídio, em agosto de 1954, fazendo com que ocorressem enormes manifestações e saques pelo Brasil à fora, paralisando os golpistas anti-populistas.

O governo de Juscelino



A morte de Vargas, que traumatizou profundamente o País, foi sucedida pela bem-aventurança do governo de Juscelino Kubistschek, ex-governador do Estado de Minas Gerais. Eleito em 1955, Juscelino realizou um dos melhores governos da história republicana. Estimulou a criação do parque industrial de bens de consumo, especialmente os automóveis e deslocou a capital para o interior do Brasil.



Brasília foi inaugurada no final do seu mandato, em 1960. Tratou de forma benigna a oposição, bem como, os dois levantes militares que foram facilmente neutralizados.



As profundas modificações que causou na estrutura social e econômica do Brasil foram os verdadeiros legados daquele governo. Com ele o Brasil saltou em definitivo rumo à industrialização e à internacionalização da sua economia.
A crise de 1961



Nas eleições de 1960 o povo brasileiro elegeu Jânio Quadros, ex-governador de São Paulo, por uma maioria esmagadora de votos. Passados sete meses de sua posse, Jânio Quadros renunciou lançando o País na sua mais grave crise do após-guerra. Os ministros militares negaram-se a obedecer a Constituição e darem posse ao Vice-Presidente João Goulart, acusando-o de ser simpatizante da implantação de uma república sindicalista.



Na realidade temia-se a agitação provocada pela Revolução Cubana que entrava então na sua fase radical, realizando uma reforma agrária e banindo as burguesias agrárias e urbanas da ilha. Leonel Brizola governador do estado do Rio Grande do Sul lança em Porto Alegre, em agosto de 1961, o manifesto pela "Legalidade" que visava dar posse a Jango, então ausente do País, em viagem pela China Comunista.



O Exército dividiu-se quando o comandante do III Exército, General Machado Lopes resolveu apoiar Brizola. A guerra civil foi evitada graças a uma emenda constitucional que introduziu no Brasil o sistema parlamentarista. Por ele João Goulart tomava posse mas teria de dividir seus poderes com o Congresso que passava a controlar seu ministério. Jango aceitou mas depois realizou um plebiscito reintroduzindo o presidencialismo em 1963.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

História do Brasil: independência e império

Movimento: Brasil, quem conhece torce de verdade! Entre nessa!

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Durante o período da Copa do Mundo 2010, sugerimos àqueles que se consideram torcedores da Seleção de Futebol do Brasil, que conheçam um pouco mais sobre essa grande nação. Nada adianta defendermos nosso país de 4 emf 4 anos, vestindo a camisa amarela e nos orgulhando de gritar o nome desse país, se no nosso cotidiano nada sabemos sobre sua grandeza. Essa é uma oportunidade para melhorarmos como cidadãos brasileiros de verdade e ajudarmos a construir um Brasil que vale a pena viver. Cada dia, durante a copa, aproveite e leia sobre o Brasil.

Tema de hoje: INDEPENDÊNCIA DO BRASIL - Fonte: http://www.historiadobrasil.net/independencia/


História da Independência do Brasil, fim da colonização na História do Brasil, o 7 de setembro de 1822, o grito de Independência
Grito da Independência às margens do Ipiranga

Introdução

A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.

Dia do Fico

Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou : "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."

O processo de independência

Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.

O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembléia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole..

Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.

Pós Independência

Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.

Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.

FOnte : http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil

D. João VI retornou à Europa em 26 de abril de 1821, deixando seu filho mais velho, D. Pedro de Alcântara, como regente para governar o Brasil.[51] O governo português tentou transformar o Brasil em uma colônia, uma vez mais, privando-a dos seus resultados desde 1808.[52] Os brasileiros se recusaram a ceder e D. Pedro ficou com eles, declarando a independência do país de Portugal, em 7 de setembro de 1822.[53] Em 12 de outubro de 1822, Pedro foi declarado o primeiro imperador do Brasil e coroado D. Pedro I em 1 de dezembro de 1822.[54]

Naquele tempo quase todos os brasileiros eram a favor de uma monarquia e o republicanismo teve pouco apoio.[55][56] A subsequente Guerra da independência do Brasil propagou-se quase todo o território, com batalhas nas regiões norte, nordeste e sul.[57] Os últimos soldados portugueses renderam-se em 8 de março de 1824[58] e a independência foi reconhecida por Portugal em 29 de agosto de 1825.[59]
Imperador Dom Pedro II em 1873. Devido ao "tempo de governo e as transformações que ocorreram, nenhum outro chefe de Estado já teve um impacto tão profundo na história do país".[60]A primeira constituição brasileira foi promulgada em 25 de março de 1824, após a sua aceitação pelos conselhos municipais de todo o país.[61][62][63][64] D. Pedro I abdicou em 7 de abril de 1831 e foi para a Europa para recuperar a coroa de sua filha, deixando para trás seu filho de cinco anos e herdeiro, que viria a ser Dom Pedro II.[65] Como o novo imperador não pôde exercer suas prerrogativas constitucionais até atingir a maturidade, a regência foi criada.[66] Disputas entre facções políticas levaram a rebeliões e uma instável, quase anárquica, regência.[67] As facções rebeldes, no entanto, não estavam em revolta contra a monarquia,[68][69] embora algumas declarassem a secessão das províncias como repúblicas independentes, mas só enquanto Pedro II era menor de idade.[70] Devido a isso, D. Pedro II foi declarado imperador prematuramente e "o Brasil desfrutou de quase meio século de paz interna e progresso material rápido."[71]

O Brasil ganhou três guerras internacionais durante os 59 anos de reinado de Pedro II (a Guerra do Prata, a Guerra do Uruguai e da Guerra da Tríplice Aliança)[72] e testemunhou a consolidação da democracia representativa, principalmente devido à realização de eleições sucessivas, e irrestrita liberdade de imprensa.[73] A escravidão foi extinta após um lento processo, mas constante que começou com o fim do tráfico internacional de escravos em 1850[74] e terminou com a abolição da escravatura em 1888.[75] A população escrava estava em declínio desde a independência do Brasil: em 1823, 29% da população brasileira era composta por escravos, mas em 1887 o percentual havia caído para 5%.[76]

Quando a monarquia foi derrubada em 15 de novembro de 1889,[77] houve pouca vontade no Brasil para mudar a forma de governo[78] e Pedro II estava no auge de sua popularidade entre seus súditos.[79][80] No entanto, ele "foi o principal, talvez o único, a responsável pela sua própria derrubada."[81] Após a morte de seus dois filhos, Pedro acredita que "o regime imperial estava destinado a terminar com ele."[82] Ele pouco se importava com o destino do regime[83][84] e por isso não fez nada, nem permitiu que outra pessoa fizesse algo, para evitar o golpe militar, apoiado por antigos proprietários de escravos que se ressentiam da abolição da escravatura.[85][86][87]

quarta-feira, 2 de junho de 2010

História do Brasil - Período pré-colonial, colonização portuguesa e expansão territorial

Movimento: Brasil, quem conhece torce de verdade! Entre nessa!
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Durante o período da Copa do Mundo 2010, sugerimos àqueles que se consideram torcedores da Seleção de Futebol do Brasil, que conheçam um pouco mais sobre essa grande nação. Nada adianta defendermos nosso país de 4 emf 4 anos, vestindo a camisa amarela e nos orgulhando de gritar o nome desse país, se no nosso cotidiano nada sabemos sobre sua grandeza. Essa é uma oportunidade para melhorarmos como cidadãos brasileiros de verdade e ajudarmos a construir um Brasil que vale a pena viver. Cada dia, durante a copa, aproveite e leia sobre o Brasil.







Tema de hoje: Período pré-colonial, colonização portuguesa e expansão territorial (http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil)

Quando encontrado pelos portugueses em 1500, estima-se que o atual território do Brasil (a costa oriental da América do Sul), era habitado[25] por 2 milhões de indígenas, do norte ao sul.[26]

A população ameríndia era repartida em grandes nações indígenas compostas por vários grupos étnicos entre os quais se destacam os grandes grupos tupi-guarani, macro-jê e aruaque. Os primeiros eram subdivididos em guaranis, tupiniquins e tupinambás, entre inúmeros outros. Os tupis se espalhavam do atual Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte de hoje.[27] Segundo Luís da Câmara Cascudo,[28] os tupis foram «a primeira raça indígena que teve contacto com o colonizador e (…) decorrentemente a de maior presença, com influência no mameluco, no mestiço, no luso-brasileiro que nascia e no europeu que se fixava». A terra agora chamada Brasil (cuja origem do seu nome é contestada) foi reivindicada por Portugal em abril de 1500, com a chegada da frota portuguesa comandada por Pedro Álvares Cabral.[29] O português encontrou nativos da Idade da Pedra divididos em várias tribos, a maioria das quais compartilhavam a mesma família linguística, o Tupi-Guarani, e lutaram entre si.[30]

Formação do estado brasileiro (em verde escuro) e dos países sul-americanos desde 1700.A colonização foi efetivamente iniciada em 1534, quando D. João III dividiu o território em doze capitanias hereditárias,[31][32] mas esse arranjo era problemático e em 1549 o rei atribuiu um governador-geral para administrar toda a colônia.[32][33] Os portugueses assimilaram algumas das tribos nativas,[34] enquanto outras foram escravizadas ou exterminadas em longas guerras ou por doenças europeias para as quais não tinham imunidade.[35][36] Em meados do século XVI, o açúcar tornou-se o mais importante produto de exportação do Brasil[30][37] e escravos africanos começaram a ser importados pelos portugueses[38][39] para lidar com a crescente demanda internacional.[35][40]

Através de guerras contra os franceses, os portugueses lentamente expandiram seu território para o sudeste, tomando o Rio de Janeiro, em 1567, e para o noroeste, tomando São Luís em 1615.[41] Eles enviaram expedições militares para a Amazônia e conquistaram fortalezas britânicas e holandesas, fundando aldeias e fortalezas em 1669.[42] Em 1680 eles chegaram ao extremo sul e fundaram a Colônia do Sacramento, na margem do Rio da Prata, na região da Faixa Oriental (atual Uruguai).[43]

No final do século XVII as exportações de açúcar começaram a diminuir,[44] mas a descoberta de ouro por exploradores da região que mais tarde seria chamada de Minas Gerais, em torno de 1693, e nas décadas seguintes nos atuais Mato Grosso e Goiás, salvaram a colônia de um colapso econômico iminente.[45] De todo o Brasil, bem como de Portugal, milhares de imigrantes vieram para as minas.[46] Os espanhóis tentaram impedir a expansão dos portugueses para o território que lhes pertencia de acordo com o Tratado de Tordesilhas de 1494, e conseguiram reconquistar a Faixa Oriental em 1777. No entanto, essa conquista foi em vão, visto que o Tratado de San Ildefonso, assinado no mesmo ano, confirmou a soberania portuguesa sobre todas as terras provenientes da sua expansão territorial, criando assim a maior parte das atuais fronteiras brasileiras.[47]

Em 1808, a família real portuguesa, fugindo das tropas do imperador francês Napoleão Bonaparte, que estavam invadindo Portugal e a maior parte da Europa Central, estabeleceram-se na cidade do Rio de Janeiro, que assim se tornou a sede do Império Português.[48] Em 1815, Dom João VI, então regente em nome de sua mãe incapacitada, elevou o Brasil de colônia a Reino soberano unido com Portugal.[48] Em 1809, os portugueses invadiram a Guiana Francesa (que foi devolvida à França em 1817)[49] e em 1816, a Faixa Oriental, foi posteriormente rebatizada para Cisplatina.[50]

terça-feira, 1 de junho de 2010

Pra começar, o Brasil...

Amigos,

Durante o período da Copa do Mundo 2010, sugerimos àqueles que se consideram torcedores da Seleção de Futebol do Brasil, que conheçam um pouco mais sobre essa grande nação. Nada adianta defendermos nosso país de 4 em 4 anos, vestindo a camisa amarela e nos orgulhando de gritar o nome desse país, se no nosso cotidiano nada sabemos sobre sua grandeza. Essa é uma oportunidade para melhorarmos como cidadãos brasileiros de verdade.  Cada dia, durante a copa, aproveite e leia sobre o Brasil.

Movimento Brasil, quem conhece torce de verdade! (Adriano Goulart)

Tema de hoje... pra começar, o Brasil! (Fonte: http://www.wikipedia.com.br/) em: 28/05/2010



O Brasil, oficialmente República Federativa do Brasil,[9][10] é uma república federativa presidencialista localizada na América do Sul, formada pela união de 26 estados federados e por um distrito federal, divididos em 5 565 municípios. Faz fronteira a norte com a Venezuela, com a Guiana, com o Suriname e com o departamento ultramarino da Guiana Francesa; ao sul com o Uruguai; a sudoeste com a Argentina e com o Paraguai; a oeste com a Bolívia e com o Peru e, por fim a noroeste com a Colômbia. Os únicos países sul-americanos que não têm uma fronteira comum com o Brasil são o Chile e o Equador. O país é banhado pelo oceano Atlântico ao longo de toda sua costa norte, nordeste, sudeste e sul. Além do território continental, o Brasil também possui alguns grandes grupos de ilhas no oceano Atlântico como os Penedos de São Pedro e São Paulo, Fernando de Noronha (território estadual de Pernambuco), Trindade e Martim Vaz, no Espírito Santo, e um complexo de pequenas ilhas e corais chamado Atol das Rocas (pertencente ao estado do Rio Grande do Norte).[11]

Com 8,51 milhões de quilômetros quadrados de área,[12] equivalente a 47% do território sul-americano, e com cerca de 190 milhões de habitantes,[2] o país possui a quinta maior área territorial do planeta e o quinto maior contingente populacional do mundo. O Brasil é o único país falante do português das Américas,[13][14] além de ser uma das nações mais multiculturais e etnicamente diversas do mundo, resultado da forte imigração vinda de muitos países.

O Brasil foi uma colônia do Império Português desde o desembarque de Pedro Álvares Cabral em 1500 até 1815, quando se tornou um reino unido com Portugal. Em 1822 o país se tornou independente, formando o Império do Brasil, época em que esteve sob a soberania da família imperial brasileira, um dos ramos da Casa de Bragança, por quem era governado desde 1500, no Brasil Colônia. Em 1889 torna-se uma república, embora a legislatura bicameral, agora chamada de Congresso, remonte à ratificação da primeira Constituição em 1824. Desde a proclamação da república brasileira em 1889, o Brasil tem sido governado por três poderes, o judiciário, legislativo e o executivo, em que o chefe do último, eleito a cada quatro anos pelo voto popular, é o presidente do Brasil.

Nona maior economia do planeta em paridade do poder de compra (2008) e maior economia latino-americana,[15] o Brasil tem hoje forte influência internacional, seja em âmbito regional ou global.[16] Em 2005, encontrava-se na 39ª posição entre os países com melhor qualidade de vida do planeta,[17] além de possuir entre 15 e 20% de toda biodiversidade mundial,[18] sendo exemplo desta riqueza a Floresta Amazônica, com 3,6 milhões de km², a Mata Atlântica, o Pantanal e o Cerrado. O Brasil é membro fundador da Organização das Nações Unidas, do G20, do Mercosul, da União de Nações Sul-Americanas e é um dos países BRIC.

Capital Brasília

15°45′S 47°57′O
Cidade mais populosa São Paulo
Língua oficial Português[1]
Governo República federativa presidencialista
- Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
- Vice-presidente José Alencar Gomes da Silva
- Presidente da Câmara dos Deputados Michel Elias Temer Lulia
- Presidente do Senado Federal José Sarney de Araújo Costa
- Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Antonio Cezar Peluso
- Número de ministérios 38
Independência de Portugal
- Declarada 7 de setembro de 1822
- Reconhecida 29 de agosto de 1825
- Descoberta 22 de abril de 1500
- Colônia 1500-1815
- Império 1822-1889
- República 15 de novembro de 1889
Area
- Total 8 514 876,599 km² (5º)
- Água (%) 0,65
Fronteira Argentina, Bolívia, Colômbia, Guiana Francesa (França), Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela
População
- Estimativa de 2010 192 924 506[2] hab. (5º)
- Censo 2000 169 799 170
- Densidade 22 hab./km² (182º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2009
- Total US$ 1,995 trilhão* USD (8º)
- Per capita US$ 10 296 USD (70º)
Indicadores sociais
- Gini (2008) ▼ 49,3[3] – alto
- IDH (2007) 0,813[4] (75º) – elevado
- Esper. de vida 72,4[5] anos (92º)
- Mort. infantil 19,3/mil nasc. (106º)
- Alfabetização 90,0[6]% (95º)
Moeda Real (BRL)
Fuso horário (UTC−4 a −2, oficial: −3.[7]
Hora atual: 11:12 a 13:12)
- Verão (DST) (UTC-4 a UTC -2[8])
Clima Tropical, subtropical, temperado, equatorial e semiárido
Org. internacionais ONU (OMC), Mercosul, OEA, CPLP, ALADI, OTCA, UNASUL, CI-A, UL e OIE.
Cód. ISO BRA
Cód. Internet .br
Cód. telef. +55
Website governamental www.brasil.gov.br
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