sexta-feira, 15 de junho de 2012

Sobre direitos humanos e redução da maioridade penal

Esse post chegou a mim através do Facebook. Abaixo está a visão de algumas pessoas:

"Aqui estão as crianças defendidas pelos Direitos Humanos. Nunca fizeram mal a ninguém, e simplesmente são vítimas da sociedade. A fisionomia deles expressam toda a dor que sentem em seus pobres corações.((HAHA))
Se ficou com peninha, adote um deles e leve pra sua casa.

REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL JÁ! LUGAR DE BANDIDO É NA CADEIA!!!!


E isso é o que eu penso dessa discussão:

Desculpe, mas discordo dessa maneira de ver as coisas.

Direitos humanos são para eles e para nós também. Por causa desses direitos a ditadura militar não toma força novamente, Hitleres e Mussolines não aparecem tanto como antigamente. Direitos humanos são diferentes de omissão da sociedade e do Estado. 

A escola deveria ensinar isso para pessoas como nós, mas para o Estado não é interessante que saibamamos disso. Esses caras da foto são condenados desde que nasceram. São uns coitados, zumbis na terra que só estão esperando a hora que a morte irá chamá-los. Eles sabem disso. Pode perguntar um por um. Eles tem consciência perfeita disso. Normalmente acontece antes dos 25 anos. As estatísticas de segurança pública já dizem: "jovens, negros, do sexo masculino, pobres e da periferia. Então pergunto: tem alguém diferente desse perfil aí na foto?. Essa já é a redução que a vida lhes impõe. 

Por trás destes bandidos aí estão analfabetos, que saíram da escola provavelmente antes dos 12 anos (se é que passaram por lá) e ninguém brigou para que eles voltassem para sala de aula. Pedagogos e professores deveriam saber disso, mas ignoram. Por trás destes traficantes vagabundos estão pessoas que não viram o pai trabalhar , porque não o conheceram ou estavam presos até serem mortos, e por isso não tiveram nem exemplo em casa. 

Cresceram sem ter pai e nem família, vendo miséria de muito perto, drogas e violência dentro de casa. Quando a polícia chegava , em vez de proteger sua casa, entravam na base do chute e dando porrada em todo mundo. Arrebentam todos pela frente. Inclusive a mãe, os irmãos e todos a sua volta. Mas nós não denunciamos isso. Ou denunciamos? Ninguém olhou por eles desde que eram bebês. 

Quando conheceram as drogas, disseram para eles que dava muito dinheiro. E dá mesmo. O maior valor que eles conseguiriam no contexto deles. Além disso, um monte de idiotas da classe média principalmente, sedentos por saciar o vício fazem campanha por aí dizendo que liberar a maconha e todo tipo de lixo é bom e está na moda. Ou seja, o palco de horrores está montado. 


Vejo crianças iguais as que esses caras foram todo dia quando ando na rua. Nesse momento, da janela que estou, vejo uma criança brincando sozinha na rua enquanto seu pai alcoólatra está no boteco do outro lado bêbado. E a mãe, preguiçosa, desamparada desde sempre e analfabeta também, não faz a mínima ideia de onde eles estão no momento e nem vai fazer até que as páginas policiais lhe contem. Algum futuro para esse menino? Sim, o mesmo dos da foto. Fato. 


 Nós não estamos nem aí (inclusive eu) para o chiqueiro de morte que todo dia aparece nas nossas esquinas. Na verdade, estamos preocupados mesmo que não cheguem perto de nossa casa. Pura ilusão. É assim com todos nós. Ou pelo menos a maioria. 

Que se reduza então a maioridade penal sim. Mas que se prenda tudo e todos! Não é isso? Persigam e acabem com um por um, como fizeram na ditadura militar. Ou como Hitler ou Mussolini fizeram. Mas prenda-se e estourem os seus miolos como querem quando ainda são bebês. De preferência prematuros como normalmente nascem por não terem acompanhamento médico. 

Assim eles não vão ver o que está a volta deles, não vão entender o que se fala e principalmente, não vão ter forças para reagir a agressão que todo dia eles recebem. 

Façamos berçários-cadeias. Assim eu tenho certeza que a situação vai mudar. Só assim vai mudar. Não é verdade? Quer dizer, isso se sobrar é gente viva para celebrar. Direitos humanos tem que ser revistos mesmo. Mas por causa dessas leis, felizmente ainda temos esperança de que o nazismo não volte nunca mais, dos nossos filhos negros e latinos, brasileiros de sangue terem oportunidades e chances de escolhas. Dos pobres poderem ter horizontes. 

Cristãos deviam saber disso. Até porque, foi exatamente por essas "escórias" a que chegaram esses seres identificados e nominados pela sociedade, mas que eu prefiro chamar de seres-humanos que ele, o Cristo existiu.

É isso. 

Adriano Goulart

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Texto fabuloso sobre a RIQUEZA


Escrito por Catón, jornalista mexicano
MEDINDO AS RIQUEZAS DO SER HUMANO!
 
 

 Fabuloso texto escrito por Catón, jornalista mexicano. 
 
"Tenho a intenção de processar a revista "Fortune", porque fui vítima de uma omissão inexplicável. Ela publicou uma lista dos homens mais ricos do mundo, e nesta lista eu não apareço. Aparecem: o sultão de Brunei, os herdeiros de Sam Walton e Mori Takichiro.  Incluem personalidades como a rainha Elizabeth da Inglaterra, Niarkos Stavros, e os mexicanos Carlos Slim e Emilio Azcarraga.
Mas eu não sou mencionado na revista. E eu sou um homem rico, imensamente rico. Como não?  vou mostrar a vocês:
 
Eu tenho vida, que eu recebi não sei porquê, e saúde, que conservo  não sei como.
 
Eu tenho uma família, esposa adorável, que ao me entregar sua vida me deu o melhor para a minha; filhos maravilhosos, dos quais só recebi felicidades; e netos com os quais pratico uma nova e boa paternidade.

Eu tenho irmãos que são como meus amigos, e amigos que são como meus irmãos.
Tenho pessoas que sinceramente me amam, apesar dos meus defeitos, e a quem amo apesar dos meus defeitos.

Tenho quatro leitores a cada dia para agradecer-lhes porque eles lêem o que eu mal escrevo.

Eu tenho uma casa, e nela muitos livros (minha esposa iria dizer que tenho muitos livros e entre eles uma casa).

Eu tenho um pouco do mundo na forma de um jardim, que todo ano me dá maçãs e que iria reduzir ainda mais a presença de Adão e Eva no Paraíso.

Eu tenho um cachorro que não vai dormir até que eu chegue, e que me recebe como se eu fosse o dono dos céus e da terra.

Eu tenho olhos que vêem e ouvidos para ouvir, pés para andar e mãos que acariciam; cérebro que pensa coisas que já ocorreram a outros, mas que para mim não haviam ocorrido nunca.

Eu sou a herança comum dos homens: alegrias para apreciá-las e compaixão para irmanar-me aos irmãos que estão sofrendo.

E eu tenho fé em Deus que vale para mim amor infinito. Pode haver riquezas maiores do que a minha?
Por que, então, a revista "Fortune" não me colocou na lista dos homens mais ricos do planeta? "
 
Há pessoas pobres, mas tão pobres, que a única coisa que possuem é ... DINHEIRO.
Armando Fuentes Aguirre (Catón)