quinta-feira, 3 de junho de 2010

História do Brasil: independência e império

Movimento: Brasil, quem conhece torce de verdade! Entre nessa!

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Durante o período da Copa do Mundo 2010, sugerimos àqueles que se consideram torcedores da Seleção de Futebol do Brasil, que conheçam um pouco mais sobre essa grande nação. Nada adianta defendermos nosso país de 4 emf 4 anos, vestindo a camisa amarela e nos orgulhando de gritar o nome desse país, se no nosso cotidiano nada sabemos sobre sua grandeza. Essa é uma oportunidade para melhorarmos como cidadãos brasileiros de verdade e ajudarmos a construir um Brasil que vale a pena viver. Cada dia, durante a copa, aproveite e leia sobre o Brasil.

Tema de hoje: INDEPENDÊNCIA DO BRASIL - Fonte: http://www.historiadobrasil.net/independencia/


História da Independência do Brasil, fim da colonização na História do Brasil, o 7 de setembro de 1822, o grito de Independência
Grito da Independência às margens do Ipiranga

Introdução

A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.

Dia do Fico

Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou : "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."

O processo de independência

Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.

O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembléia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole..

Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.

Pós Independência

Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.

Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.

FOnte : http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil

D. João VI retornou à Europa em 26 de abril de 1821, deixando seu filho mais velho, D. Pedro de Alcântara, como regente para governar o Brasil.[51] O governo português tentou transformar o Brasil em uma colônia, uma vez mais, privando-a dos seus resultados desde 1808.[52] Os brasileiros se recusaram a ceder e D. Pedro ficou com eles, declarando a independência do país de Portugal, em 7 de setembro de 1822.[53] Em 12 de outubro de 1822, Pedro foi declarado o primeiro imperador do Brasil e coroado D. Pedro I em 1 de dezembro de 1822.[54]

Naquele tempo quase todos os brasileiros eram a favor de uma monarquia e o republicanismo teve pouco apoio.[55][56] A subsequente Guerra da independência do Brasil propagou-se quase todo o território, com batalhas nas regiões norte, nordeste e sul.[57] Os últimos soldados portugueses renderam-se em 8 de março de 1824[58] e a independência foi reconhecida por Portugal em 29 de agosto de 1825.[59]
Imperador Dom Pedro II em 1873. Devido ao "tempo de governo e as transformações que ocorreram, nenhum outro chefe de Estado já teve um impacto tão profundo na história do país".[60]A primeira constituição brasileira foi promulgada em 25 de março de 1824, após a sua aceitação pelos conselhos municipais de todo o país.[61][62][63][64] D. Pedro I abdicou em 7 de abril de 1831 e foi para a Europa para recuperar a coroa de sua filha, deixando para trás seu filho de cinco anos e herdeiro, que viria a ser Dom Pedro II.[65] Como o novo imperador não pôde exercer suas prerrogativas constitucionais até atingir a maturidade, a regência foi criada.[66] Disputas entre facções políticas levaram a rebeliões e uma instável, quase anárquica, regência.[67] As facções rebeldes, no entanto, não estavam em revolta contra a monarquia,[68][69] embora algumas declarassem a secessão das províncias como repúblicas independentes, mas só enquanto Pedro II era menor de idade.[70] Devido a isso, D. Pedro II foi declarado imperador prematuramente e "o Brasil desfrutou de quase meio século de paz interna e progresso material rápido."[71]

O Brasil ganhou três guerras internacionais durante os 59 anos de reinado de Pedro II (a Guerra do Prata, a Guerra do Uruguai e da Guerra da Tríplice Aliança)[72] e testemunhou a consolidação da democracia representativa, principalmente devido à realização de eleições sucessivas, e irrestrita liberdade de imprensa.[73] A escravidão foi extinta após um lento processo, mas constante que começou com o fim do tráfico internacional de escravos em 1850[74] e terminou com a abolição da escravatura em 1888.[75] A população escrava estava em declínio desde a independência do Brasil: em 1823, 29% da população brasileira era composta por escravos, mas em 1887 o percentual havia caído para 5%.[76]

Quando a monarquia foi derrubada em 15 de novembro de 1889,[77] houve pouca vontade no Brasil para mudar a forma de governo[78] e Pedro II estava no auge de sua popularidade entre seus súditos.[79][80] No entanto, ele "foi o principal, talvez o único, a responsável pela sua própria derrubada."[81] Após a morte de seus dois filhos, Pedro acredita que "o regime imperial estava destinado a terminar com ele."[82] Ele pouco se importava com o destino do regime[83][84] e por isso não fez nada, nem permitiu que outra pessoa fizesse algo, para evitar o golpe militar, apoiado por antigos proprietários de escravos que se ressentiam da abolição da escravatura.[85][86][87]

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