sexta-feira, 1 de junho de 2007

Paixão, ódio e reviravoltas.

Enfim defini o que escrever na minha estréia nesse blog. Paixão e ódio é o meu assunto. Ou o nosso tema de hoje.
Não é qualquer paixão e nem qualquer ódio... Isso seria chato.

Quero falar de paixão sobre alguma coisa, alguém, uma proposta ... sei lá! A ponto de eu escrever sobre isso com tanta propriedade , que todos vejam em mim o "Sr. Aquele assunto"...
Também falar sobre ódio de qualquer contexto, pessoa ou tema, a ponto de colocar num texto tanta indignação que todos possam ler e dizer: "Sr. Inimigo daquilo"...

Eu pensei nisso porque tive tanta difculdade em escolher um tema inicial, que percebi que não amo e nem odeio nada para escrever com tais convicções favoráveis ou contra o que se escreve. Será isso bom? Ou ruim? Um distúrbio?
Acredito que boa parte das pessoas que propõe ter um blog, expor suas idéias, querem falar de alguma coisa que valha a pena. Pelo menos para elas próprias. Parece que não é o meu caso.

Uma vez uma professora da faculdade disse aos alunos: "a motivação para se escrever um bom texto é sempre a paixão ou o ódio por um assunto".
Então se eu me basear nesse raciocínio, devo considerar o meu texto como um lixo.Certo? Ou pelo menos como não sendo bom. Mas não é bem assim.

Me defendo então naquela velha máxima: "ou a gente é especialista de alguma coisa, sabendo tudo sobre um assunto e não sabendo mais nada de outros temas, ou a gente sabe um pouquinho de cada coisa e se olharmos o todo, até que a gente tem um conhecimento legal e sabe escrever alguma coisa. "
Fico mais confortável nessa segunda máxima. Afinal, um mínimo de algumas coisas eu sei. Ou pelo menos acredito que sei.Portanto, não sou um burro total. Certo? Sei lá...

Sinceramente, só de eu haver escrito esse minúsculo artigo já me sinto melhor. Afinal, mesmo não escrevendo nada de grandioso, o texto saiu... E já estava me questionando afinal do por quê ter um Blog, se não há nada para escrever que me faça um escritor apaixonado ou impenetrável de tanto ódio.
Dessa forma, a paixão ou ódio pelo que está escrito, eu coloco nas mãos de quem lê o texto agora. Mudei o jogo. Ficou fácil pra mim, não acha?

Se o amigo leitor chegou até aqui, por favor não fique com raiva, pelo contrário, ria bastante.
Afinal, não é hilário que todo o tempo lemos muita coisa que de paixão ou ódio não tem nada, e mesmo assim, ainda lemos?
Fiquei interessando em escrever esse texto meio "meta-observativo-de-mim-mesmo"... he,he... Neologismos a parte, eu adorei...

Agradecido por sua leitura e fico na expectativa do seu comentário.

Adriano Goulart

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